Francisco Assis conseguiu 90 votos e Aguiar-Branco 88, mas será necessário proceder a uma quarta votação.
Após três votações para escolher o Presidente da Assembleia da República, Francisco Assis (PS) e Aguiar Branco (PSD) mantiveram os mesmos votos. Na noite de terça-feira, realizou-se a segunda volta entre Assis e Aguiar Branco: o candidato socialista somou 90 votos e o social-democrata, 88.
Aguiar Branco, candidato pelo PSD, manteve a sua candidatura a Presidente da Assembleia da República apesar de não ter conseguido reunir os votos necessários para tal esta tarde. Esta foi já a terceira votação a que o social-democrata foi sujeito sem conseguir os 116 votos necessários. Entre as votações da tarde e da noite, Aguiar-Branco perdeu até um dos votos.
Francisco Assis, candidato pelo PS, conseguiu 90 votos sendo mais votado esta terça-feira.
Na primeira volta Manuela Tender, candidata pelo Chega, conseguiu 49, o que não foi suficiente para passar à segunda volta. Na mais recente votação existiram 52 votos em branco, o que parece indicar que os deputados do Chega se abstiveram.
Nenhum dos candidatos obteve a necessária maioria absoluta de 116 deputados. Os deputados voltam a reunir amanhã ao meio dia e a Assembleia vai receber novas candidaturas para o cargo até às 11 horas, anunciou o deputado do PCP António Filipe, que preside temporariamente ao Parlamento.
A eleição do presidente da Assembleia da República tem de ser realizada na primeira reunião plenária da legislatura por maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções (116).
Com Lusa
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
