Sábado – Pense por si

As memórias dos portugueses no Maio de 1968

Sara Capelo
Sara Capelo 24 de abril de 2018 às 07:00

Protegeram-se da polícia nas barricadas, atiraram pedras, tentaram convencer os emigrantes a aderir às greves. No fim do “sonho” que foi a revolta iniciada pelos estudantes tinham experimentado a independência proibida por cá.

E era uma sexta-feira normal para os estudantes de Sociologia. Fora anunciado um protesto na Sorbonne para o meio-dia daquele 3 de Maio de 1968. Mas como a sede da universidade parisiense ficava no Quartier Latin, a 15 minutos a pé, não afectara ainda o anexo onde funcionava a Faculdade de Letras. Até que, ao início da tarde, alguns colegas interromperam a aula de Sociologia: a organização de extrema-direita Ocidente ia contra-atacar para "limpar os esquerdistas". Era necessária a participação de todos.

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