O fundador do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) Arnaldo Matos morreu sexta-feira de madrugada, aos 79 anos.
O ex-Presidente da República Ramalho Eanes juntou-se hoje à homenagem ao fundador do PCTP/MRPPArnaldo Matos, que morreu na sexta-feira, numa cerimónia na sede do partido onde se cantou "A Internacional".
Dezenas de pessoas, entre militantes, familiares e amigos, participaram na cerimónia antes do funeral, em que foi evocada a figura do advogado e líder histórico do partido na sede do PCTP/MRPP, em Lisboa, onde foi colocada uma fotografia e o último ‘tweet’ de Arnaldo de Matos.
Morreu o Marinheiro do Beijo do Dia da Vitória!
Aquele marinheiro ousado que aparece numa fotografia de 1945 a beijar uma enfermeira em Time Square, Nova Iorque, no dia da vitória sobre o Japão, morreu no domingo passado, com 95 anos de idade, na sequência de um ataque cardíaco. pic.twitter.com/OgUdb3YLVR
No final, cantou-se "A Internacional" e no momento em que saiu o caixão, coberto com uma bandeira vermelha do PCTP/MRPP, sob uma salva de palmas, ouviu-se gritar "Honra ao camarada Arnaldo Matos".
Entre os presentes estavam Ramalho Eanes, que comandou a companhia integrada por Arnaldo Matos em Macau, na década de 1960, e Vítor Ramalho, o ex-dirigente do PS que no sábado lembrou, num artigo no Público, o lembrou como "um homem frontal, franco, determinado, profundamente convicto das suas ideias" e que "morreu com elas".
O fundador do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) Arnaldo Matos morreu sexta-feira de madrugada, aos 79 anos.
Arnaldo Matias de Matos nasceu na Madeira, em Santa Cruz, em 24 de fevereiro de 1939.
Foi um dos fundadores do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP), em Lisboa, na clandestinidade, em 18 de setembro de 1970, juntamente com Vidaúl Ferreira, Fernando Rosas e João Machado, que mais tarde se transformou em PCTP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses)/MRPP, e do qual foi o seu líder histórico.
Arnaldo Matos: Eanes e "A Internacional" na despedida do líder histórico do PCTP/MRPP
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."