O líder socialista continua sem comentar o caso do ex-primeiro-ministro, reiterando a necessidade de separar a política da justiça
O secretário-geral do PS afirmou ontem, dia 10, não ter previsto uma segunda visita ao ex-primeiro-ministro José Sócrates na prisão de Évora e alegou que o seu antecessor no cargo, António José Seguro, quer manter-se afastado da vida política.
Estas posições foram assumidas por António Costa numa entrevista que concedeu à TVI, moderada por Judite de Sousa, na qual também se comprometeu a bater-se por uma mudança das regras europeias caso forme Governo em Portugal, embora de "forma construtiva", procurando alianças com outros Estados-membros, e não e uma forma unilateral como a Grécia - questão em que voltou a criticar o actual executivo PSD/CDS, acusando-o de levantar obstáculos a um acordo.
Já mesmo na parte final da entrevista, o líder socialista foi questionado quando é que tenciona voltar à prisão de Évora para visitar novamente o ex-primeiro-ministro.
"Neste momento não tenho previsto nenhuma outra visita" a José Sócrates.
Interrogado se aceitava a tese de José Sócrates de que a sua prisão tem um carácter político, António Costa reiterou a necessidade de separar a política da justiça e de se respeitar de igual forma a presunção de inocência e a autonomia do Ministério Público.
Aliás, antes, questionado pelo advogado Paulo Sá Cunha, o secretário-geral do PS recusou a ideia de que haja uma judicialização da política com sucessivos recursos ao Tribunal Constitucional ou a providências cautelares.
Questionado se tenciona convidar António José Seguro para as listas de deputados do PS, António Costa disse que o seu antecessor na liderança dos socialistas deu "indicações de que deseja estar afastado da vida política".
"Acho que temos de respeitar essa sua vontade, mas como é evidente ele é militante do PS e contamos sempre com todos. Mas devemos também respeitar a vontade que têm de participar ao nível que entendem participar", acrescentou.
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