O líder do Chega sofreu na noite de terça-feira um "espasmo esofágico", tendo sido transportado para o Hospital de Faro, de onde entretanto já teve alta.
O líder do Chega, André Ventura, publicou esta quarta-feira um vídeo nas redes sociais onde considerou oepisódio que viveu ontemcomo um momento "muito assustador". Segundo o político, esta foi a primeira vez que teve um "espasmo esofágico".
No X, André Ventura falou depois de ter passado onze horas no Hospital de Faro, e dedicou ainda algumas palavras aos seus seguidores.
"Queria agradecer-vos as mensagens, as orações, a preocupação, o carinho, depois daquele episódio muito, muito assustador que tive ontem pela primeira vez na vida. Senti a vossa força durante todo o fim do dia, toda a noite e toda a manhã e queria agradecer-vos de coração."
Neste mesmo vídeo, o líder do Chega elogiou também os profissionais de saúde que o acompanharam até à manhã desta quarta-feira. "Queria agradecer-vos muito e a todos os profissionais de saúde que foram impecáveis comigo, preocupados, dedicados até à última hora, mesmo comigo a dizer que tinha de voltar à campanha. Agradeço muito isso."
Apesar de ter recebido alta hospitalar, admitiu que não é desta que vai estar presente na arruada em Vila Nova de Milfontes. "Ainda não vou poder estar hoje na campanha. Não me sinto ainda capaz disso e de fazer essa recuperação. Por indicação dos médicos hoje não o devo fazer", lamentou.
Porém, defende que "a campanha tem de continuar". "Temos de continuar a chegar às pessoas, a todo o País e ela vai continuar hoje em Vila Nova de Milfontes. Não estarei de regresso mas é como se estivesse."
Na noite de terça-feira, André Ventura sofreu uma indisposição durante um jantar de comício em Tavira. Num vídeo captado na altura, foi possível ver o líder do Chega a colocar a mão no peito e na garganta, dando a sensação de que estaria em dificuldades.
O político acabou, então, por ser assistido por uma ambulância dos bombeiros, outra do INEM e uma VMER. Partiu de seguida para o Hospital de Faro onde permaneceu até às 9h44 desta quarta-feira.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.
Compensa viver em Democracia e em sociedades organizadas segundo o modelo do Estado de Direito.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
