Esquema de falsificação de quilómetros terá rendido mais de 10 mil euros a Bastonária dos Enfermeiros
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, foi acusada pelo Ministério Público dos crimes de peculato e falsificação de documentos, avança o jornalExpresso.
Bastonária Ana Rita Cavaco
Em causa está umprocesso-crime originado pelo pagamento indevido de quilómetros que nunca foram percorridos.
A procuradora Helena Almeida decidiu acusar dezoito dirigentes, ex-dirigentes e assessores da Ordem dos Enfermeiros que, segundo a magistrada, adulteraram informação "com o intuito de obter um benefício que sabia ser ilegítimo", nomeadamente através do "forjamento de mapas de deslocação, declarando quilómetros que não percorreram", apropriando-se de "€61.298,92 a que sabiam não ter direito".
Segundo o Expresso, a magistrada Helena Almeida recorreu às leis da Física e conhecimento geográfico. No mesmo dia em que Ana Rita Cavaco declarava ter feito as viagens Lisboa – Beja – Lisboa e Figueira da Foz - Lisboa, apresentou uma fatura de um jantar na Grelha Dom Feijão, em Lisboa. Daqui "resulta não ter efetuado as deslocações que apresentou para pagamento à Ordem", conclui a acusação.
Para o Ministério Público, a bastonária recebeu €10.631,16 a que não tinha direito e que, se a tese da procuradora vingar em tribunal, terá de devolver à Ordem.
ASÁBADOestá a tentar contactar Ana Rita Cavaco para obter uma reação à decisão.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O País precisa de uma viragem de mentalidade. De um governante que olhe para a segurança com visão estratégica, pragmatismo e coragem. Que não fale apenas de leis, mas de pessoas, de sistemas, de tecnologia e de resultados.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.