O líder da Federação Nacional de Educação disse que há muito trabalho a fazer no sector.
O líder da Federação Nacional de Educação (FNE) disse hoje que há muito trabalho a fazer no sector já que ainda há 500 mil adultos analfabetos e que todos os anos há convulsão com a colocação de professores.
Em declarações à Lusa à margem do fórum da FNE "Um perfil de professor, um perfil de escola para um perfil de aluno" que decorre até sexta-feira no Porto, João Dias da Silva frisou que "apesar de a escolaridade obrigatória ser até ao 12.º ano, a escolaridade média não ultrapassa o oitavo ano".
"Há mais de 500 mil adultos analfabetos", disse à Lusa, lembrando depois estudos recentes que "dizem que o sucesso dos alunos é condicionado pelo nível cultural das mães".
Argumentando "não poder-se transferir para Portugal o que se passa na Finlândia, na Holanda ou no Chile, nem transferir para lá o que se passa aqui", o sindicalista, assegurou, contudo, estarem "atentos ao que se passa" fora do país, para "encontrar para a realidade nacional aquilo que é adequado".
"É incompreensível que sucessivas administrações não sejam capazes de aplicar o que deve ser aplicado", considerou o dirigente da FNE para quem só uma colocação atempada dos professores "num sistema que precisa, anualmente, de 120 mil docentes" pode contribuir para o perfil desejado.
O presidente da comissão parlamentar de Educação e Ciência, Alexandre Quintanilha, fez algumas considerações sobre o que entende deve ser o ensino em Portugal enfatizando a necessidade de "conseguir que os jovens sejam curiosos, imaginativos e que tenham a capacidade de trabalhar muito", sentindo, no final "autoconfiança", algo que, sendo "muito difícil de ensinar, se ganha e constrói".
Centrando-se na realidade digital em que vive a sociedade, Alexandre Quintanilha alertou que os "dados não são informação, informação não é conhecimento, conhecimento não é compreensão e compreensão não é sabedoria".
"Infectar os jovens com curiosidade e imaginação é talvez a tarefa mais compensadora no exercício da vossa profissão", disse à plateia que no auditório do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN) assistiu à abertura do fórum que termina na sexta-feira.
O fórum, que se estende até sexta-feira à hora de almoço, conta com a participação da directora do Comité Sindical Europeu da Educação Susan Flocken, que falou sobre os desafios sindicais na Europa, enquanto Christian Chevalier, sindicalista francês, abordará o sistema educativo e os seus profissionais naquele país.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.