Sábado – Pense por si

Acordos de extradição para Hong Kong: "Estamos muito isolados"

Diogo Barreto
Diogo Barreto 20 de dezembro de 2022 às 11:45

A IL e o PAN levam ao Parlamento uma resolução que pretende suspender os acordos de extradição com Hong Kong. Propostas anteriores foram sempre rejeitadas.

O Parlamento vai votar esta terça-feira duas recomendações (uma da Iniciativa Liberal e outra do PAN) com vista à suspensão dos acordos de extradição com a República Popular da China e Hong Kong. No projeto de resolução agora apresentado, a Iniciativa Liberal escreve que a adoção da Lei de Segurança Nacional em Hong Kong,em 2020, colocou em causa os direitos "à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa e a uma justiça independente" dos cidadãos daquela região, tendo também "condicionado a oposição democrática ao regime chinês". Os liberais acreditam que a aplicação desta legislação e a possível extradição de suspeitos para a China põem em causa a independência judicial de Hong Kong e que "Portugal não pode aceitar uma tal violação dos princípios do estado de Direito e da democracia". Já o PAN recomenda ao Governo que proceda à avaliação urgente das implicações da Lei de Segurança Nacional em Hong Kong.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.