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A noite eleitoral que ninguém viu. Entrámos no quartel-general de Ventura

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 03 de fevereiro de 2022 às 14:19

Soube dos primeiros resultados ainda na igreja. Brindou com gin aos novos deputados do Chega e recebeu felicitações de líderes europeus da extrema-direita como Marine Le Pen e Santiago Abascal. Esta foi a noite eleitoral de André Ventura que não deu nas notícias.

Domingo, 30 de janeiro, 20h45. Na sala de conferências do hotel Marriott, em Lisboa, transformada em quartel-general para a noite eleitoral do Chega, as câmaras estavam montadas, os jornalistas de caneta na mão e as cadeiras prontas para receber militantes – mas não se avistava vivalma. Com a maioria das projeções à boca das urnas a atribuírem o terceiro lugar do pódio das legislativas ao partido liderado por André Ventura, numa possível disputa com a Iniciativa Liberal, aquela sala vazia era especialmente incaracterística.

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