Sábado – Pense por si

A família de esquerda de Adolfo Mesquita Nunes

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 11 de março de 2018 às 18:18

O dirigente do CDS foi a maior aposta do partido nas autárquicas e quem mais atacou a esquerda no Congresso do CDS, que terminou hoje. Saiba mais sobre o homem, que assumiu ser homossexual, numa reportagem publicada em Fevereiro de 2017

Quando veio estudar Direito em Lisboa, Adolfo Mesquita Nunes percorreu mercearias à procura de cherovias. Nada, era coisa não só inexistente como desconhecida na capital. Percebeu depois que o tubérculo só era popular na Covilhã. Quando foi secretário de Estado, aos 35 anos, no governo de coligação PSD/CDS, nada o deixava mais desconsolado do que a pergunta que lhe saía ao caminho sempre que no interior do País lhe mostravam qualquer coisa mais típica: "Então, lá em Lisboa não tem nada disto, ãh?" A resposta era curta e imediata: "Eu sou da Covilhã" (de resto, tem no Twitter "beirão por adopção").

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