Líder parlamentar e candidata à liderança do partido, Mariana Leitão, considerou que a entrada de Portugal para a União Europeia foi um "momento histórico".
Dirigentes da IL, Livre e CDS-PP realçaram esta quinta-feira a importância da entrada de Portugal na União Europeia, 40 anos depois, com o líder do Chega a deixar críticas a "oportunidades desperdiçadas".
JOSE SENA GOULAO/LUSA
Em declarações à saída do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde decorreu a cerimónia para assinalar 40 anos de adesão de Portugal à CEE, o líder do Chega, André Ventura, assinalou o consenso quanto à importância da participação de Portugal na União Europeia mas considerou que houve oportunidades desperdiçadas.
"Milhões e milhões e milhões de fundos europeus que vieram e que foram absorvidos por uma classe política muitas vezes corrupta, por elites muitas vezes corruptas e que ficaram com grande parte deste dinheiro", disse, acrescentando que a "União Europeia precisava também de ter como desígnio o combate à corrupção".
Pela Iniciativa Liberal, a líder parlamentar e candidata à liderança do partido, Mariana Leitão, considerou que a entrada de Portugal para a União Europeia foi um "momento histórico" e "de consolidação da democracia e de importantíssima relevância para o desenvolvimento do país".
Contudo, a liberal alertou para "dois desafios" de futuro: a necessidade do investimento em Defesa bem como a importância de Portugal se preparar para uma "redução drástica" de fundos comunitários ou até mesmo o seu fim.
Também presente na cerimónia, a porta-voz do Livre Isabel Mendes Lopes realçou que a entrada de Portugal na então CEE foi um dia muito importante na construção da democracia portuguesa e considerou que o projeto europeu continua a ter importância para o futuro.
Isabel Mendes Lopes notou que apenas democracias podem aderir à União Europeia mas alertou que é preciso que "se mantenham enquanto democracias", considerando que esse é um dos desafios dos próximos anos.
Considerando que "o Estado de Direito está em risco em vários países da União Europeia", a líder parlamentar do Livre apelou para que "se refundem e se aprofundem os valores europeus para a construção de uma verdadeira democracia europeia", baseada nos direitos humanos.
Já o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, assinalou que o partido, desde a fundação, esteve "completamente comprometido com o projeto europeu", afirmando que, "dos documentos fundadores do CDS consta já, como projeto, a adesão de Portugal à CEE, depois confirmada em todas as revisões de todos os planos programáticos".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.