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Igreja Católica discute compensações por abusos sexuais a partir de abril

Até ao momento, foram instruídos oito processos, mas o grupo VITA considera que é necessário ter uma "amostra adequada" para discutir os valores das compensações a pagar.

O Grupo VITA, criado pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para acompanhar as situações de abuso sexual na Igreja Católica, estima que depois de abril será criada uma comissão para discutir as compensações financeiras às vítimas.

Numa conferência de imprensa, a coordenadora do grupo explicou que os 61 pedidos de compensação financeira feitos até agora - 40 de homens e 21 de mulheres - estão a ser documentados por uma equipa de instrução, que irá remeter o caso para uma segunda comissão que irá definir os valores a pagar.

"Quem já fez o seu relato previamente" e se o seu caso "estiver documentado não é necessário voltar" a "dar o testemunho à comissão de instrução", afirmou Rute Agulhas.

Até ao momento, foram instruídos oito processos, mas é necessário ter uma "amostra adequada" para discutir os valores das compensações a pagar.

Desde a sua criação, o grupo VITA já recebeu 118 denúncias, mas segundo a coordenadora, a maioria dos casos não tinha como foco o objetivo de obter algum tipo de compensação mercantil.

"Não sentimos uma maior motivação mercantil", mas sim a "necessidade de um espaço e um tempo de escuta e disponibilidade" para ouvir cada caso, explicou.

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