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Ministro promete 5,1 milhões de euros para dragagens nos portos de pesca do Norte

Lusa 01 de maio de 2021 às 15:02
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O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, avançou que quatro portos de pesca da região Norte vão receber um investimento estatal de 5,1 milhões de euros para operações de dragagem, de forma a atenuar o problema do assoreamento.

Quatro portos de pesca da região Norte vão receber um investimento estatal de 5,1 milhões de euros para operações de dragagem, de forma a atenuar o problema do assoreamento, garantiu hoje o Ministro do Mar.

Ricardo Serrão Santos e Augusto Santos Silva
Ricardo Serrão Santos e Augusto Santos Silva Lusa

Segundo Ricardo Serrão Santos, as operações vão abranger as estruturas portuárias da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, do distrito do Porto, Esposende (Braga) e Vila Praia de Âncora (Viana do Castelo), estando previstas acontecerem entre 2021 e 2023, com o objetivo principal de "garantir a segurança dos pescadores".

"Os nossos portos de pesca têm uma importância estratégica no contexto nacional. Ficarão asseguradas todas as condições para monitorização da segurança e navegabilidade das barras e canais de acesso, bem como as dragagens de manutenção feitas atempadamente", partilhou o Ministro do Mar, durante a inauguração de um novo polo da marina da Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.

Ricardo Serrão Santos lembrou que os fenómenos de assoreamento [acumulação de areias e sedimentos] junto a esta infraestruturas "obrigam a dragagens permanentes de manutenção", revelando, também, um plano para que os inertes retirados nas operações possam servir para travar a erosão costeira.

"Está em curso um trabalho da Direção Geral de Recursos Marítimos e da Agência Portuguesa de Ambiente para aprovação de um novo plano para a deposição, em novos locais, de sedimentos, não contaminados, provenientes das dragagens para reforçar a defesa das linhas de costa", disse Ricardo Serrão Santos.

Durante a cerimónia de inauguração do novo polo da Marina da Póvoa de Varzim, fruto da reconversão de três antigos cais do porto de pesca em plataformas de ancoradouro para barcos de recreio, com capacidade para 140 lugares, o presidente da Câmara local frisou a importância de um plano de dragagens frequente na infraestrutura.

"É fundamental que se faça uma dragagem profunda. Sabemos que não vai resolver definitivamente o problema, porque este é um porto artificial, mas impõe-se uma intervenção frequente, porque não podemos estar constantemente com o porto assoreado", revelou Aires Pereira.

O autarca considerou as intervenções de dragagens ainda mais importantes com a entrada em funcionamento do novo polo da marina, uma estrutura que acredita vai potenciar a entrada de turistas na cidade.

"Este equipamento era uma pretensão antiga. Estamos numa rota que potencia a visita de muitos turistas que chegam através das suas embarcações e agora ficam mais perto da cidade. Vamos continuar a desenvolver esta área com a criação de mais zonas de lazer e restauração", concluiu Aires Pereira.

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