Sábado – Pense por si

Arménio Carlos: a luta continua, mas com motorista

José Paiva Capucho 08 de março de 2020 às 08:00

Passava das 11h e não havia maneira de se começar a trabalhar. Medalha? Não há notícias. Vai gerir e planificar, mas pouco ou nada deve meter as mãos na massa. Acompanhámos o líder cessante da Intersindical no regresso à Carris

7h45. A cidade de Lisboa acorda para ir trabalhar, o que não é, de todo, uma novidade. Ali junto à rotunda do Marquês de Pombal circulam a pé, de automóvel, de metro e de autocarro milhares de trabalhadores rumo ao posto de trabalho. Agora sim, vamos à novidade. No 748 há uma cara que salta à vista, já junto à fila, de passe Lisboa Viva na mão: Arménio Carlos, que despiu a farda de líder da CGTP, e volta a vestir a roupa de cidadão normal, que pega ao serviço na Carris, como operário-chefe, 35 anos depois de lá ter saído. "Eu gosto de estar cedo", afirma.

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