Quase um milhão de portugueses não consegue andar ou subir escadas, quase 28 mil são cegos e perto de 27 mil são surdos
Quase um milhão de portugueses não consegue andar ou subir escadas, quase 28 mil são cegos e perto de 27 mil são surdos, além de quase 69 mil com dificuldades intelectuais, revelam dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP).
Segundo estes dados, incluídos na publicaçãoEstatísticas sobre Deficiências ou Incapacidades, existem em Portugal 980 mil pessoas que não conseguem andar ou subir escadas, além de 27.659 pessoas que não conseguem ver ou 26.860 que não conseguem ouvir.
Por outro lado, há 68.029 pessoas que não conseguem compreender os outros ou fazer-se compreender, além de quase 30 mil que têm muita dificuldade em tomar banho ou vestir-se sozinhos.
De acordo com o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP), 65% das pessoas com mais de 65 anos e com pelo menos uma dificuldade são mulheres, sendo que as pessoas com 65 ou mais anos de idade representam 56% da população com pelo menos uma dificuldade.
O GEP conseguiu também apurar que 13.950 pessoas com deficiência frequentam os Centros de Actividades Ocupacionais (CAO), 12.667 estão registados como desempregados e 78.175 crianças e alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) frequentam escolas regulares de ensino.
A publicaçãoEstatísticas sobre Deficiências ou Incapacidades traz uma compilação das principais informações dos Censos de 2011 sobre a população com deficiência, bem como informação mais actual sobre Educação, Emprego, Prestações Sociais e Respostas Sociais.
É possível, por isso, ficar a saber que ano lectivo 2015/2016 havia mais de 78 mil crianças com NEE, sendo que 81% delas frequentavam o ensino básico, com 21 mil no primeiro ciclo, 17 mil no segundo ciclo e 24 mil no terceiro ciclo.
No mercado de trabalho registaram-se, entre 2011 e 2015, 1,16 vezes mais desempregados, passando de 10.408 pessoas registadas em 2011 para 12.667 em 2015.
Os apoios à contratação de pessoas com deficiência aumentaram 34 vezes, aumentando de 32 em 2011 para 1.098 em 2015.
Em 2015 havia 4.183 pessoas com deficiência a desenvolver trabalho socialmente necessário, o que representa o triplo das que o faziam em 2011, quando eram 1.365.
Também em matéria de medidas de transição para a vida activa, houve seis vezes mais pessoas em 2015 (1.566) do que em 2011 (253) abrangidas em medidas de estágio.
Olhando para as prestações sociais, havia, em 2015, mais de 13 mil pessoas a receber o subsídio mensal vitalício, destinado a pessoas com deficiência com mais de 24 anos, sendo que 52,1% dos beneficiários eram homens.
Por outro lado, mais de 87 mil pessoas recebiam a bonificação do Abono de Família para crianças e jovens com deficiência, mais 3,7% do que em 2010.
No subsidio por educação especial, registaram-se em 2015 9.716 beneficiários, 66,3% dos quais do sexo masculino.
Em 2015 havia 791 respostas sociais, com 23 mil lugares disponíveis, entre CAO, Lares residenciais, residências autónomas ou serviço domiciliário.
Estes dados, publicados pelo GEP, integram as edições produzidas no âmbito do Programa do Ano do Centenário do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
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