O primeiro-ministro foi hoje alvo de recepções populares calorosas no bairro português das Fontainhas em Pangim e depois junto à casa da sua família em Margão, durante o último dia de visita de Estado à Índia
O primeiro-ministro foi hoje alvo de recepções populares calorosas no bairro português das Fontainhas em Pangim e depois junto à casa da sua família em Margão, durante o último dia de visita de Estado à Índia.
No bairro português do centro histórico de Pangim, capital do Estado de Goa, numa manhã de calor intenso, António Costa tinha à sua espera centenas de goeses, parte deles de ascendência portuguesa, que o receberam de forma emotiva, em verdadeiro ambiente de festa.
Tal como nas campanhas eleitorais, uma banda animou o percurso do líder do executivo português pelas ruas Natal e de São Sebastião, as principais artérias deste bairro de arquitectura portuguesa.
Durante cerca de meia hora, António Costa deu abraços e beijos às pessoas que a ele se dirigiram e no meio da apertada segurança da polícia indiana (aparentemente pouco habituada a estas acções de rua com políticos) ainda conseguiu ter breves em conversas em português e em inglês.
Num desses momentos, encontrou-se com um senhor já de idade, Floriano Ávila, que foi amigo do seu pai, Orlando Costa, e que verteu algumas lágrimas de emoção após abraçar e trocar algumas palavras com o primeiro-ministro.
Ao som daMarcha das Fontainhas e, durante os intervalos da, ao som de músicas populares portuguesas, a visita do primeiro-ministro foi sempre guiada pela historiadora goesa Maria de Lurdes Bravo da Costa.
Antes de chegar à delegação da Fundação do Oriente em Goa, António Costa entrou na bem restaurada capela de São Sebastião, cuja edificação se iniciou no século XVIII.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro fez então questão de salientar os progressos que considerou terem-se registado em termos de recuperação do património arquitectónico português no bairro das Fontainhas, tendo como comparação a realidade de 1995.
Calorosa foi também a recepção que o primeiro-ministro teve quando chegou a Margão para almoçar com a sua família, a tia e a prima, Ana Caarina, que é o elemento do ramo Costa de Goa que tem mantido um contacto mais regular com ele.
Depois de muitos abraços, beijos e palmas, António Costa parou à porta da casa da sua família para ouvir um grupo coral juvenil cantar a músicaPortugal campeão, que foi feita para o Mundial de Futebol do Brasil em 2014.
"Uma surpresa", reagiu António Costa, que depois cumprimentou aos membros do grupo.
Já à porta de casa, Costa respondeu a algumas perguntas de jornalistas sobre a sua família, adiantando que naquela moradia viveu muita gente e explicou porquê: "Na Índia é tradição que os irmãos que não casam vão viver com os irmãos que casam".
"Durante anos, nesta casa, o meu pai e o meu tio foram criados não só pelos seus pais, mas também por sete ou oito tios", referiu.
Os jornalistas também questionaram a prima sobre qual a ementa do almoço indiano que prepararam para o primeiro-ministro, mas Ana Caarina não entrou em detalhes.
António Costa recebido em festa na despedida de Goa
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