O Supremo Tribunal de Justiça julgou "totalmente improcedente" um recurso interposto pelo arguido e manteve a pena de 12 anos de prisão.
O Supremo Tribunal de Justiça manteve a pena de 12 anos de prisão aplicada a um homem de Gondomar por 164 crimes sexuais contra filha e enteada menores, anunciou esta terça-feira a Procuradoria Distrital do Porto.
Em comunicado na sua página eletrónica, a Procuradoria Distrital refere que o Supremo Tribunal de Justiça julgou "totalmente improcedente" um recurso interposto pelo arguido.
Confirmam-se, deste modo, acórdãos do Tribunal da Relação do Porto, de 15 de maio de 2019, e da Comarca do Porto, de 25 de janeiro de 2019, pela prática de 110 crimes de abuso sexual de criança agravado e 54 de abuso sexual de menores dependentes agravado.
Em julgamento ficou provado que o arguido, desde 2009 e até setembro de 2017, na sua residência de Gondomar e uma vez numa zona de monte em Valongo, "manteve trato de natureza sexual com a sua filha, nascida no ano 2000".
Ficou ainda provado que, de 2011 a dezembro de 2017, também na sua residência e no monte em Valongo, "manteve trato sexual com a filha da sua companheira, nascida em 2002".
Na fixação da pena concreta, assinala a Procuradoria, a Justiça teve em conta as "elevadas exigências de prevenção geral face à frequência da prática de crimes como os praticados pelo arguido e à ressonância social de repulsa que tal prática gera, com o alarme social, a intranquilidade e a insegurança que lhe estão inerentes".
12 anos de prisão para autor de 164 crimes sexuais contra filha e enteada
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.