Suspeito de planear atentado terrorista fica em prisão preventiva
O jovem de 18 anos, estudante de engenharia, tinha planeado levar a cabo um ataque violento à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
João, o jovem de 18 anos detido esta quinta-feira por planear um ataque violento à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, vai ficar em prisão preventiva. O estudante de engenharia foi presente a um juiz no Campus de Justiça em Lisboa.
Durante o interrogatório por parte do magistrado o jovem manteve-se em silêncio, não tendo prestado declarações. O arguido chegou ao campus da Justiça, em Lisboa, por volta das 9h20, num carro descaracterizado e com pouco aparato policial. O suspeito chegou com um casaco a tapar-lhe o rosto.
O primeiro interrogatório judicial estava programado para arrancar às 9h00.
João, de 18 anos e natural da Batalha, planeava um ataque contra a universidade de Lisboa. Foi detido na posse de várias armas proibidas na sequência de buscas domiciliárias realizadas pela Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT).
Quem é João, o jovem indiciado por terrorismo?
O ataque estava previsto para amanhã, sexta-feira, num dos edifícios da Universidade de Lisboa, dia em que centenas de estudantes se deviam deslocar à faculdade para os exames de segunda fase. O jovem planeava recorrer a armas brancas, gasolina e botijas de gás para o ataque.
João foi detido esta quinta-feira de manhã, na sua casa. A investigação nacional partiu de uma pista dada pelo FBI. A denúncia das autoridades norte-americanas surgiu há uma semana, quando estas informaram Portugal de um utilizador com um determinadonicknameque fez vários acessos a uma plataforma que estava a ser monitorizada. Esse utilizador, que veio a ser identificado como João, revelava intenções de levar a cabo um atentado em massa numa universidade, ao estilo do que tem acontecido nos Estados Unidos ao longo dos últimos anos.
Através donicknamecoube aos inspetores da Unidade Nacional Contra Terrorismo chegar ao suspeito em questão. Quando o encontraram, após alguma monitorização, decidiram partir para a detenção e busca domiciliária.
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