Delegado da polícia Federal e João Loureiro falam pela primeira vez sobre rede de narcotráfico. Esta noite na CMTV
Não perca hoje à noite as duas entrevistas exclusivas após o desmantelamento da rede de narcotráfico que usava jatos privados portugueses para colocar cocaína em Portugal.
Depois de mais de um ano sob investigação, João Loureiro foi descartado de qualquer envolvimento no negócio da droga mas confessa-se " muito surpreendido" com a detenção do "amigo" há mais de uma década Rowles Magalhães e da ex-namorada, Nelma Kodama, detida no hotel Ritz em Lisboa, esta semana.
"Ainda estou a processar toda esta informação", desabafou àInvestigação SÁBADO.
Também em declarações exclusivas àInvestigação SÁBADO, o delegado da Polícia Federal da Baía, que desvendou este caso, Adair Gregório, admite ter pedido 15 mandados de prisão e reconhece que o juíz do processo só aceitou validar 9, correspondendo aos cabecilhas da rede.
De fora, ficaram os mecânicos apontados como os autores materiais que permitiram colocar 700 quilos de cocaína dentro da fuselagem do Falcon 900 da empresa portuguesa OMNI, incluindo o espanhol - desaparecido desde que a droga foi encontrada no aeroporto de Salvador em fevereiro do ano passado - Mansur Heredia. A Polícia Federal brasileira também não conseguiu localizar Ricardo Agostinho, sócio de Rowles Magalhães, na compra da OMNI, nem Marcelo Lemos, que fretou o voo da companhia portuguesa e, à chegada do avião, se auto-intitulou dono do hangar da Flyway e solicitou, inesperadamente, ao piloto que lhe entregasse a chave do avião, o que veio a suceder, permitindo que os 700 quilos de droga fossem introduzidos durante esses 5 dias no aeroporto de Jundiaí, nos arredores de São Paulo.
O delegado lamenta que o juiz só tenha validado as prisões para os cabecilhas desta rede que, segundo afirma, terão feito pelo menos 5 viagens em jatos privados, conseguindo transportar, com êxito para Portugal, mais de 2.500 quilos de cocaína. Entre eles está também um ex-secretário de Estado do Brasil, Nilton Borgatto que foi preso em Cuiabá e que, ao lado de Rowles Magalhães, era o responsável pelo transporte da droga em voos transatlânticos usando altos níveis de influência política.
Esta rede esteve operacional, pelo menos desde 2020.
Todos os detalhes serão revelados hoje, pelas 21h, logo a seguir ao CM Jornal, na CMTV.
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