Caso das gémeas luso-brasileiras. Acesso a medicamento de €4 milhões foi irregular
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde conclui que as crianças tiveram acesso irregular ao tratamento com Zolgensma para a atrofia muscular espinhal.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que as gémeas luso-brasileiras, tratadas no Hospital Santa Maria, em Lisboa, tiveram acesso irregular ao tratamento com Zolgensma para a atrofia muscular espinhal, avança oCorreio da Manhã. O tratamento custou ao Estado quatro milhões de euros.
A IGAS vai enviar o relatório final ao Ministério Público, a quem cabe apurar se estará em causa algum eventual crime no processo de tratamento das gémeas. Segundo apurou o CM, a IGAS considera que não foram cumpridas as regras legais de acesso das crianças ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Um dos aspetos será, por exemplo, a marcação da primeira consulta de Neuropediatria, a 5 de dezembro de 2019, através de um telefonema efetuado por uma secretária de António Lacerda Sales, então secretário de Estado da Saúde.
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