Há ensinamentos que ficam para a vida. Fernando Sousa, 75 anos, evoca uma dessas lições: “As amizades mais fortes que podem existir, fazem-se na guerra, nas prisões e nos hospitais”, diz. Em 1971, já lá vão 53 anos, este ex-combatente na Guerra do Ultramar, pisou uma mina, em Bedanda, sul da Guiné-Bissau. Perdeu as duas pernas e se ainda cá está, deve-o aos quatro companheiros que o transportaram de maca até ao quartel, onde recebeu os primeiros tratamentos. Um desses homens era Seco Mané, hoje com 75 anos, natural da Guiné-Bissau.

Repórter SÁBADO. Amigos na guerra

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