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Num mundo onde muitas das profissões do futuro ainda nem existem, e em que a ideia de “curso com saída” perdeu sentido face à rapidez com que tudo muda, uma carreira só é verdadeiramente bem-sucedida quando está alinhada com a identidade, os valores e as motivações de cada um.
Durante muito tempo, a ideia de carreira esteve associada a uma progressão linear dentro de uma profissão ou organização, ou a determinados momentos específicos de tomada de decisão, em que, por exemplo, é necessário escolher um curso. Ainda que frequentemente seja esse o motivo que leva as pessoas a procurarem serviços de psicologia, essa visão é limitada e hoje está ultrapassada. A carreira contemporânea é fluida, múltipla e frequentemente incerta. Mais do que um conjunto rígido de patamares hierárquicos ou de um momento circunscrito, a noção de carreira remete-nos para um percurso de construção de identidade, realização pessoal e procura de sentido.
Falar de desenvolvimento de carreira não é, por isso, falar apenas de “transações”. É também falar num percurso de autoconhecimento, exploração e desenvolvimento pessoal. Envolve compreender quem somos, o que nos motiva, quais as nossas competências e de que forma estas podem ser colocadas ao serviço de perspetivas profissionais e de vida. Num mundo com as características que conhecemos, o desenvolvimento de carreira, no seu verdadeiro significado, é um desafio existencial.
E é precisamente aqui que a intervenção psicológica tem um papel insubstituível. Mais do que um apoio pontual, de aplicação de um “teste psicotécnico” - e muito menos de dizer às pessoas o que devem fazer! - , trata-se de ajudá-las a compreenderem quem são e o que podem ser, dentro das circunstâncias em que vivem. Trata-se de fomentar a autonomia, a autodeterminação e o sentido de agência — qualidades fundamentais para construir uma carreira no mundo volátil em que vivemos. Num mundo onde muitas das profissões do futuro ainda nem existem, e em que a ideia de “curso com saída” perdeu sentido face à rapidez com que tudo muda, uma carreira só é verdadeiramente bem-sucedida quando está alinhada com a identidade, os valores e as motivações de cada um.
Assinalamos em novembro o Global Careers Month, promovido pela Inter-Agency Career Guidance Working Group. Que este mês da carreira seja mais uma oportunidade para reafirmarmos a importância da Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira, cujas intervenções contribuem para a saúde psicológica e o bem-estar das pessoas, mas também para a coesão social e a prosperidade das sociedades. Porque o desenvolvimento de carreira não é apenas um interesse de nicho ou para ser assumido por cada um de nós, psicólogos. É também um desígnio social, a ser assumido no plano institucional e das lideranças. Um investimento estruturado na orientação e no aconselhamento de carreira, com psicólogos qualificados e planos integrados nas comunidades, é um investimento com retorno, não apenas no plano individual, mas também para sociedades mais coesas e preparadas para o futuro.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Como país, enquanto não formos eficientes e articulados nesta missão, por muito que se reforcem condições de tratamento continuaremos a lamentar-nos pela “elevada prevalência de perturbações psicológicas no nosso país”.
Num mundo onde muitas das profissões do futuro ainda nem existem, e em que a ideia de “curso com saída” perdeu sentido face à rapidez com que tudo muda, uma carreira só é verdadeiramente bem-sucedida quando está alinhada com a identidade, os valores e as motivações de cada um.
Há necessidade de mais literacia e capacidade de auto-regulação, para que os indivíduos sejam capazes de utilizar determinadas ferramentas. Mas também precisamos de regulação das plataformas.
Esta medida tem uma natureza complementar, devendo ser acessória ao que realmente importa e que é aquilo que a OPP defende: a existência, de base, de serviços de psicologia bem estruturados e com recursos nas instituições de ensino superior.
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O poder das palavras é superpoderoso. Porém, as palavras, por si só, não têm o poder de fazer acontecer ou organizar a nossa vida, as nossas escolhas ou o nosso tempo.
É de extrema importância munir as nossas cidades com tecnologia de vídeovigilância para a salvaguarda das pessoas e bens, mas Portugal está a ficar para trás face a outros países europeus.