Sábado – Pense por si

João Paulo Batalha
João Paulo Batalha
14 de setembro de 2022 às 08:00

Como é que ficou aquela história?

Um ciclo mediático cada vez mais rápido e um ciclo de responsabilização política cada vez mais lento fazem a tempestade perfeita de laxismo e impunidade.

O agricultor Luís Dias estáde novo em greve de fome, em frente à residência oficial do primeiro-ministro. Se o leitor se lembra vagamente de ter visto notíciassobre o protesto que ele fez, o ano passado, frente ao Palácio de Belém, e se pergunta "como é queficou aquela história do Luís Dias?", aí a tem: está na mesma, depois de várias manobras de diversão e promessas de mediação que não deram mediação alguma. Lá no fim do mundo, algures entre Idanha-a-Nova e Salvaterra do Extremo, a quinta do Luís e da Maria João está destruída; e cada dia pior, enquanto em Lisboa (o resto é paisagem) os tribunais administrativos se entretêm a pesar papel e os responsáveis políticos a emitir comunicados. Aos tombos entre uns e outros, o Luís Dias está em greve de fome faz amanhã uma semana, porque nada mudou.

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