Ainda esta semana, novos dados apontam que os estudantes portugueses dizem não ter dinheiro para comer bem no fim do mês. Em cada número há uma pessoa, um jovem, um estudante e uma família.
Ninguém deve abandonar o sistema educativo - seja por razões sociais, económicas, de ordem vocacional, pela falta de apoio psicológico ou pelo insucesso escolar. O combate ao abandono é muito importante e está longe de ter terminado.
Os últimos dados divulgados no portal Infocursos mostram que o abandono escolar após o primeiro ano de licenciatura está a aumentar há quatro anos consecutivos, fixando-se em 11,10% no ano letivo anterior. A situação nos cursos técnicos superiores profissionais é, de igual forma, preocupante.
Há uns meses, também eu era estudante do ensino superior. Senti de perto a realidade difícil de imensos jovens para aceder ou continuar a frequentar o curso. Muitos tinham de escolher entre refeições essenciais ou juntar dinheiro para a renda do quarto. Várias notícias e estudos destacam a gravidade do fenómeno. Ainda esta semana, novos dados apontam que os estudantes portugueses dizem não ter dinheiro para comer bem no fim do mês. Em cada número há uma pessoa, um jovem, um estudante e uma família.
Estive ao lado de muitos jovens que sentiam ser um fardo para as suas famílias, porque não conseguiam encontrar um quarto digno e a preços compatíveis com o orçamento familiar. Falo de estudantes colocados, mas desalojados. Outros acabavam por fazer longas viagens até à faculdade, resistindo ao cansaço, ainda que com impacto no desempenho académico e na saúde mental.
Os nossos percursos seguiram rumos diferentes e hoje estou na Casa da Democracia. Também por eles, porque sei que, para muitos, o ensino superior é a última esperança para conseguirem melhorar as suas oportunidades de vida. Para muitas famílias, o ensino superior é o melhor e único investimento geracional e a melhor herança a deixar. E, enquanto tiver a responsabilidade de representar os portugueses no Parlamento, não me esqueço desses jovens, empurrados para situações em que o risco de abandono escolar é real. Se aqui estou, foi por ter sido a sua voz ao longo de anos.
O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior apresentado pelos Governos socialistas resumiu-se ao fracasso. Ano letivo após ano letivo, os estudantes ficaram à espera. A execução do Plano de Recuperação e Resiliência avançou a passo de caracol e o tempo perdido é irrecuperável. Os estudantes e as famílias precisam de soluções, contrariando os ataques ao sistema educativo dos últimos anos, com grandes anúncios e falsas promessas.
O Governo da Aliança Democrática apresentou um plano de emergência para o alojamento estudantil: o reforço da oferta de camas, usando a capacidade instalada das Pousas de Juventude e INATEL, com 700 camas para o arranque do novo ano letivo, uma linha de financiamento para as Instituições de Ensino Superior assinarem protocolos para reforço de camas com entidades públicas, privadas e do setor social em residências estudantis, e, ainda, a atribuição de 50% do valor do complemento de alojamento para estudantes deslocados em agregados familiares entre os 23 e 28 Indexante de Apoios Sociais, alargando o apoio a estudantes não bolseiros que estavam, até então, desamparados.
Felicito o atual Governo pelo ímpeto que quer dar a esta temática e por fazer em meses o que os Governos socialistas não fizeram em anos. Este é um primeiro passo que nos permite olhar para setembro e para o futuro com mais otimismo, esperança e confiança. Com este novo rumo já percebemos a diferença: mais ação, menos propaganda. "
Acredito que a hipnocracia, ao criar imaginários coletivos, pode beneficiar ou boicotar uma governação e influenciar eleições, sempre com consequências destrutivas para as instituições democráticas.
A imigração é uma das áreas que mais preocupação e polarização ocupa no debate público e político, sendo instrumentalizada pelos extremos à direita e à esquerda, por quem quer culpar os imigrantes por tudo e por quem quer ignorar que os imigrantes têm direitos e deveres.
Os centros públicos de Procriação Medicamente Assistida são 10, um número inferior aos 18 centros privados, e a resposta pública é inexistente no Alentejo e no Algarve.
O relatório "O consumidor de comunicações eletrónicas" da ANACOM mostra que 20% dos portugueses entre os 55 e os 64 anos nunca acedeu à internet e que o valor ascende aos 42% entre os 65 e os 74 anos, enquanto a média europeia é de 8% e 22%, respetivamente.
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"