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A evidência científica mostra que o ingresso na faculdade está associado ao menor consumo de hortofrutícolas, ao maior consumo de produtos alimentares de elevada densidade energética e alimentos fast-food, além de um padrão de consumo com refeições irregulares.
A entrada no ensino superior constitui uma importante fase de transição para o início da vida adulta e os hábitos desenvolvidos durante este período tendem a prolongar-se depois, condicionando fortemente os estilos de vida ao longo da idade adulta.
Esta fase pode ser crítica no que diz respeito às escolhas alimentares, pela separação física da família, mudança de cidade e afastamento das rotinas familiares, mas também pela falta de motivação e de competências para a confeção de refeições, associada e limitada pela gestão de tempo. Os comportamentos alimentares e de atividade física são determinados pelo convívio, pela influência social e pelos ambientes físico e social. De facto, os estilos de vida dos estudantes assumem características muito próprias, devido ao grau de autonomia e independência. Além disto, a realidade financeira afeta os hábitos alimentares.
A evidência científica mostra que o ingresso na faculdade está associado ao menor consumo de hortofrutícolas, ao maior consumo de produtos alimentares de elevada densidade energética e alimentosfast-food, além de um padrão de consumo com refeições irregulares, como não tomar o pequeno-almoço. Podem, ainda, aumentar comportamentos de risco como o consumo de álcool e a inatividade física. A prevalência de perturbações do comportamento alimentar também parece ser crescente. À equação dos desafios somam-se as alterações comportamentais ao nível do sono e o stress, que advém do desequilíbrio entre as exigências académicas e pessoais a que os estudantes estão sujeitos e a avaliação que os mesmos fazem dos seus recursos para lidar com as situações.
Entre outras medidas, no pacote "Tens Futuro em Portugal", o Ministério da Juventude e Modernização lançou o cheque-nutricionista, uma novidade no arranque de um novo ano letivo, proporcionando o acesso a consultas de nutrição aos estudantes do ensino superior, cujo modelo de implementação combate o estigma na procura. Vale a pena assinalar este novo acompanhamento na viagem dos estudantes, onde os Serviços de Ação Social caminham ao seu lado, na busca do seu desenvolvimento integral e do sucesso académico, e no cumprimento das suas necessidades, não se esgotando na atribuição de bolsas de estudo.
É necessário continuar a intervir ativamente na população estudantil para concretizar, de forma plena, o investimento na formação de cidadãos saudáveis, capazes de aceder, usar, compreender, avaliar e aplicar as informações em saúde. As Instituições de Ensino Superior são, por excelência, o lugar da sabedoria, do conhecimento e da sua partilha, onde a mudança individual e a transformação coletiva acontecem.
Numa sociedade em que se pretende que cada um tenha um papel ativo na gestão da sua própria saúde, as Instituições de Ensino são ecossistemas privilegiados para a promoção da saúde e a prevenção da doença, contribuindo para diminuir a prevalência de excesso de peso, obesidade e outras doenças crónicas existentes, e para aumentar a produtividade e a energia do País, contrariando a perda de anos de vida saudáveis dos portugueses.
Acredito que a hipnocracia, ao criar imaginários coletivos, pode beneficiar ou boicotar uma governação e influenciar eleições, sempre com consequências destrutivas para as instituições democráticas.
A imigração é uma das áreas que mais preocupação e polarização ocupa no debate público e político, sendo instrumentalizada pelos extremos à direita e à esquerda, por quem quer culpar os imigrantes por tudo e por quem quer ignorar que os imigrantes têm direitos e deveres.
Os centros públicos de Procriação Medicamente Assistida são 10, um número inferior aos 18 centros privados, e a resposta pública é inexistente no Alentejo e no Algarve.
O relatório "O consumidor de comunicações eletrónicas" da ANACOM mostra que 20% dos portugueses entre os 55 e os 64 anos nunca acedeu à internet e que o valor ascende aos 42% entre os 65 e os 74 anos, enquanto a média europeia é de 8% e 22%, respetivamente.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".