A propósito dos 20 anos dos atentados do 11 de Setembro, dois jornalistas da SÁBADO estiveram em Nova Iorque em reportagem e descobriram a história de William Rodriguez, que tinha a chave mestra da Torre Norte e ajudou os bombeiros a salvar centenas de pessoas.
Os repórteres da SÁBADO marcaram encontro com William Rodriguez no Liberty State Park, em Nova Jérsia. O chefe de redação Nuno Tiago Pinto e o subeditor Alexandre Azevedo chegaram a horas, mas como o espaço é enorme e não o conheciam, andaram 30 minutos de carro e a pé de um lado para o outro, sob um calor sufocante, até o encontrarem. William – o último homem a sair do World Trade Center antes de a Torre Norte desabar, e que ajudou os bombeiros a salvar centenas de pessoas – estava no parque com os dois filhos. É o sítio preferido dele para dar entrevistas. Não só por causa da vista privilegiada para Nova Iorque, mas também porque foi ali que o deixaram, de barco, no fim daquele dia fatídico. Nos 20 anos dos atentados, não falou só com a SÁBADO: é um dos entrevistados por Spike Lee no documentário sobre o 11 de Setembro e os últimos 20 anos em Nova Iorque.
Racismo, boxe e a dúvida da arma
Suzana Garcia é uma mulher emotiva. Na sede da candidatura à Amadora, onde decorreu a entrevista dura feita pelos jornalistas Margarida Davim e Diogo Barreto, vieram-lhe as lágrimas aos olhos pelo menos duas vezes, quando se falou do racismo de que foi alvo a mãe negra e dos comentários homofóbicos feitos contra Manuel Luís Goucha. Grava as suas conversas com jornalistas (mesmo quando está em off), ataca tudo o que lhe pareça sexismo e diz que, se ganhar, vai promover a prática de desportos de combate entre as raparigas do concelho para que se possam defender. Não gosta de desportos de equipa. Prefere o boxe para descarregar energias. Mas, na conversa já depois da entrevista, não quis dizer se tem ou não licença de uso e porte de arma.
Tiago Sousa Dias
Uma Aldeia ameaçada
Quando os repórteres Raquel Lito e Tiago Sousa Dias chegaram à Aldeia de Juso, em Cascais, tinham uma dezena de moradores à espera para falarem da ameaça do outlet: dizem que se o projeto não for reformulado, acaba-se o sossego na zona. As entrevistas começaram junto ao lote em causa e prosseguiram num parque de merendas. Foi ali que o porta-voz, António Lourenço, disse ter impedido a destruição do pinhal há 20 anos. “Na altura queriam lá fazer 24 moradias e 60 apartamentos e o pinhal ia à vida. O alvará foi anulado em janeiro de 2002”, lembra. A 20 minutos de Lisboa, ali ainda se preserva o espírito de aldeia: há quem deixe as chaves no carro ou conte com 20 vizinhos para ajudarem a procurar os cães – fugidos do quintal à hora de jantar. Um episódio com desfecho feliz: “Encontraram-nos às 2h da manhã.”
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