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Da Ericeira à Nazaré, passando pelas Berlengas, os repórteres da SÁBADO foram descobrir o Oeste. E encontraram vários tesouros, como os flamingos na lagoa de Óbidos. Outros temas: os perigos das alterações climáticas; a moda de alugar carro; e uma conversa improvável com Gustavo Santos.
Durante quatro dias, o jornalista Pedro Henrique Miranda e a repórter fotográfica Raquel Wise partiram à descoberta do Oeste, para lhe contar tudo sobre este singular paraíso às portas de Lisboa onde ainda é possível encontrar surpresas: percorreram as tranquilas praias de Santa Cruz e descobriram algumas quase desertas perto do Baleal; apanharam frio nas Berlengas; andaram de caiaque - e avistaram flamingos - na lagoa de Óbidos; ofegaram a subir a duna de Salir do Porto; e provaram peixe e marisco - no César, na Ericeira, até é possível apanhar o lavagante que vai comer. É verdade, só contar isto já cansa. Mas agora que o trabalho difícil está feito, só tem de aproveitar as nossas sugestões.
Não compre carro, alugue
Há muito que a jornalista Susana Lúcio deixou de ter carro. Este ano, ao alugar um para ir de férias, percebeu que faz parte de uma tendência que desconhecia. A moda atual é ver o carro não como símbolo de estatuto social, para ser comprado assim que se atinge a maioridade, mas como um meio de transporte ao qual se deve recorrer apenas quando necessário. Quem o faz todos os dias, usa o leasing, para pagar mensalidades mais favoráveis e no fim decidir se compra ou não o carro. Outros alugam durante três ou quatro anos (o renting), e quem necessitar de apenas dois meses recorre ao rent-a-car.O mundo está mesmo em perigo
Temos mesmo de mudar. E já. O alerta (mais um) é do investigador Ricardo Trigo, que falou com a jornalista Juliana Nogueira Santos sobre os perigos das alterações climáticas. Solução: temos de ter menos carros, de evitar andar de avião e de reduzir o consumo de carne (em especial de vaca). Só um dado preocupante: o aumento do nível do mar de 1901 a 1971 foi de 1,3 milímetros, mas nos últimos 15 anos subiu 3,7 por ano – são quase 4 cm a cada 10 anos.
O telemóvel partido
A conversa da jornalista Sónia Bento com Gustavo Santos foi mesmo... improvável. Além das respostas esdrúxulas – como justificar que a vacinação deve ser secreta, tal como o voto; ou dizer que não tem medo de morrer porque acredita na reencarnação e até já foi africano –, o autor de livros de autoajuda ainda surpreendeu com o que aconteceu na véspera, quando partiu o telemóvel: “Como tinha esta entrevista importante, fui tentar que mo reparassem. Não conseguiram e tive de comprar um. Só para saberes que estás a dever-me 200 e tal paus!” [risos].
Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.
Os casos de demência deverão triplicar até 2050. Mas é possível prevenir muitos casos. E com coisas simples. Afinal, conversar com os amigos gera mais neurónios do que fazer Sudokus.
Em 88 histórias (tantas quantos os anos de vida), traçamos o retrato de Francisco Pinto Balsemão. E ainda: violência e assédio sexual; pessoas que sofrem com a Covid longa.
Já ninguém esconde os liftings e o botox, a procura pelo rosto perfeito nunca foi tão voraz. Conheça ainda o passado de Sócrates e os candidatos ao Benfica.
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Como país, enquanto não formos eficientes e articulados nesta missão, por muito que se reforcem condições de tratamento continuaremos a lamentar-nos pela “elevada prevalência de perturbações psicológicas no nosso país”.
Ao fracasso da extrema-esquerda militar juntou-se a derrota de muita direita que queria ilegalizar o PCP. Afinal, nessa altura, os extremismos à esquerda e à direita não eram iguais. Ainda hoje não são, por muito que alguns o proclamem.