Esta semana trazemos-lhe as histórias dos três irmãos Rebelo de Sousa e as peripécias da entrevista a Francisco Rodrigues dos Santos – o líder do CDS quase chorou. E ainda: o perfil de Nélson Veríssimo, o novo treinador do Benfica; e as razões para haver cada vez mais divórcios.
Procurar as histórias de vida dos três irmãos Rebelo de Sousa é passar por alguns dos episódios mais marcantes da história política portuguesa. Filhos de uma figura do Estado Novo, Marcelo, António e Pedro cresceram nos bastidores do poder, mesmo que o pai, Baltazar, tenha sempre feito questão de lembrar em casa que os privilégios que os cargos que ocupou foram dando à família eram apenas transitórios. Se Marcelo é Presidente da República e um dos fundadores do PSD, António é militante do PS e foi o primeiro líder da JSD e Pedro era a criança que Salazar convidava para passear aos domingos e fugiu sempre dos partidos. Alunos brilhantes, católicos convictos, com percursos de sucesso, são protagonistas de episódios históricos, aventuras e peripécias que durante um mês a jornalista Margarida Davim recolheu junto de alguns dos amigos mais próximos dos irmãos Rebelo de Sousa.
Chicão desconfiado com as notas
Como tem acontecido em todas as entrevistas a líderes partidários, os jornalistas Sara Capelo e Alexandre R. Malhado pediram a Francisco Rodrigues dos Santos que escolhesse um gesto. O presidente dos centristas optou por um “fixe à CDS”. E explicou: “Vamos embora, vamos surpreender. Confiança, otimismo para as eleições.” A subeditora da SÁBADO escreveu nas folhas de apontamentos e ele reagiu, desconfiado: “Mas está a tirar notas?” Ela explicou que a foto tinha de ter uma legenda. “Ah, OK”, assentiu Chicão.
Já no fim da entrevista, perguntaram-lhe se a mulher, que é conselheira nacional do CDS, discorda do líder do CDS. E Francisco Rodrigues dos Santos, que esteve sempre combativo e bem humorado, começou a ficar com os olhos embaciados enquanto falava de Inês. Não chorou, mas emocionou-se.
Pandemia aumentou divórcios
Em 2020, por cada 100 casamentos registados, ocorreram 91,5 divórcios. Para perceber os porquês deste recorde, a jornalista Sónia Bento foi falar com divorciados, advogados e psicólogos, que afirmam que a separação de muitos casais foi uma consequência da pandemia. Partilhar a casa e trabalhar ao mesmo tempo, tendo crianças com aulas online e outras sem infantários, além do medo de contrair o vírus, criou uma “tempestade perfeita” para o colapso. Para as relações que já estavam fragilizadas, algumas com violência por trás, esta foi a gota de água. E são quase sempre as mulheres que dão o primeiro passo.
Os casos de demência deverão triplicar até 2050. Mas é possível prevenir muitos casos. E com coisas simples. Afinal, conversar com os amigos gera mais neurónios do que fazer Sudokus.
Em 88 histórias (tantas quantos os anos de vida), traçamos o retrato de Francisco Pinto Balsemão. E ainda: violência e assédio sexual; pessoas que sofrem com a Covid longa.
Já ninguém esconde os liftings e o botox, a procura pelo rosto perfeito nunca foi tão voraz. Conheça ainda o passado de Sócrates e os candidatos ao Benfica.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.