Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
13 de maio de 2021 às 14:00

Bastidores: Um salto a Espanha

Capa da Sábado Edição 19 a 25 de agosto
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 19 a 25 de agosto

Preparámos-lhe um guia para planear as suas férias à distância de uma viagem de carro. Conversámos com o famoso jurado do Masterchef Austrália e entrevistámos Adolfo Luxúria Canibal, que é agora coordenador do programa do candidato do PS de Braga.

Para lhe preparar o tema de capa desta edição, enviámos a jornalista Filipa Teixeira para a Galiza e o repórter Paulo Barriga para a Andaluzia. Ambas as regiões têm uma forte ligação a Portugal. Por isso, a jornalista não estranhou quando ao chegar à adega Martín Códax foi recebida por Marta Burdiel que lhe falou num português impecável. A Filipa estava convencida de que a funcionária era portuguesa. Afinal, não é, apesar de se ver como tal: viveu mais de 10 anos em Cascais e sempre que pode regressa para matar saudades. "Aqui não conseguem fazer bacalhau como nós", justificou. Já na Andaluzia, quando o Paulo Barriga perguntou ao dono de um restaurante de Sanlúncar de Barrameda, em frente à foz do Guadalquivir, de onde Fernão de Magalhães saiu para a viagem de circum-navegação, onde poderia encontrar memórias sobre o navegador, recebeu como resposta: "A melhor homenagem que lhe fizemos foi esta", enquanto mostrava uma garrava de vinho Manzanilla. "Isto sim é um monumento", disse. Não perca as sugestões dos jornalistas para uns dias de descanso à distância de uma viagem de automóvel.

Viagem no tempo

Para entrevistar Matt Preston, o famoso jurado do MasterChef Austrália, a subeditora Vanda Marques viveu uma espécie de experiência espácio-temporal: para ela eram 23h de quinta-feira 6 de maio; para ele eram 8h de sexta-feira, 7 de maio. A viver numa casa em cima da praia, em Sidney, o crítico gastronómico sentia-se relaxado e feliz. Durante mais de uma hora contou como passou vários meses só a comer vegetais para escrever o novo livro sobre receitas vegetarianas e veganas. Agora, diz, sonha com comida de rua e não com restaurantes chiques.

Um músico na política

O anúncio de que Adolfo Luxúria Canibal iria coordenar o programa eleitoral do candidato do Partido Socialista em Braga nas próximas autárquicas pode ter surpreendido muita gente. Já para os bracarenses não foi uma novidade, uma vez que esta não é a primeira vez que o músico e advogado se mete na política local. O detalhe aqui está em ser coordenador do programa do "candidato do PS" e não do programa do partido: é que o PS de Braga está de costas voltadas para o candidato. Na conversa com o jornalista Marco Alves, num famoso café de Braga, Luxúria Canibal explica tudo.

Boa semana. 

Mais crónicas do autor
19 de agosto de 2025 às 23:00

D. Manuel I e a carta do achamento

Recordamos a vida e os feitos do Rei, em cujo reinado se chegou à Índia e ao Brasil. E ainda: o diálogo Chega-PSD e as histórias das pessoas que têm hobbies extremos.

12 de agosto de 2025 às 23:00

Comer bem e fugir ao açúcar

No tema de capa desta semana, quatro nutricionistas dão conselhos sobre boa alimentação e como fugir ao açúcar. E ainda: uma caminhada com Diogo Morgado e uma entrevista sui generis feito ao jogador Tiago Tomás.

05 de agosto de 2025 às 23:00

Férias no Alentejo

Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.

29 de julho de 2025 às 23:00

Descobrir o outro Algarve

Praias com poucos banhistas e os melhores petiscos do Algarve. E ainda uma viagem ao tempo em que acabaram as barracas em Lisboa.

22 de julho de 2025 às 23:00

A dramática fuga dos portugueses de Angola

Corriam risco de vida, mas arriscaram tudo para fugir de Angola. Conheça as dificuldades que as grávidas enfrentam no SNS e ainda a vida do selecionador de ciclismo

Mostrar mais crónicas

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.