Dez pessoas morreram num triplo ataque russo contra a cidade de Chernigiv. Kiev tem pedido mais ajudas internacionais e Moscovo intensificado os ataques.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou esta quarta-feira a falta de defesas aéreas fornecidas pelos aliados ocidentais que poderiam ter evitado a morte de 10 pessoas num triplo ataque russo contra a cidade de Chernigiv.
REUTERS/Valentyn Ogirenko
"Isto não teria acontecido se a Ucrânia tivesse recebido equipamento de defesa aérea suficiente e se o mundo estivesse suficientemente determinado a resistir ao terror russo", disse Zelensky, citado pela agência francesa AFP.
Os líderes ucranianos têm criticado as hesitações dos líderes ocidentais no fornecimento de ajuda militar ao país, sobretudo após uma contraofensiva no verão com resultados modestos pelos atrasos na chegada de armamento.
A administração norte-americana tem um pacote de ajuda à Ucrânia de 60 mil milhões de dólares (56,4 mil milhões de euros, ao câmbio atual) bloqueado há meses no congresso por oposição dos republicanos.
Os Estados Unidos têm sido o maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia desde que o país foi invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
A Rússia tem intensificado os ataques contra alvos na Ucrânia nas últimas semanas, sobretudo infraestruturas de energia, tirando partido da fragilidade das defesas aéreas ucranianas.
Zelensky disse que as operações de salvamento continuavam em Chernigiv (norte) após os ataques russos.
"Há pessoas debaixo dos escombros. Neste momento, temos 20 feridos e 10 mortos", escreveu Zelensky nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.
O líder ucraniano admitiu que o número de mortos poderá aumentar.
As autoridades locais já tinham comunicado um ataque com três mísseis contra a cidade perto da fronteira com a Bielorrússia, que tinha quase 300 mil habitantes antes da invasão russa de 2022.
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