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Washington e Londres culpam Rússia por ciberataques na Geórgia em 2019

Ataques visaram sites do governo georgiano, tribunais, ONG, media e empresas, e perturbaram os programas de duas cadeias televisivas.

Os Estados Unidos e o Reino Unido acusaram esta quinta-feira os serviços de informações militares russos (GRU) de terem fomentado os ciberataques de 2019 contra a Geórgia.

"A campanha de ciberataques perigosa e sem vergonha do GRU contra a Geórgia, nação soberana e independente, é totalmente inaceitável", declarou em comunicado o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab.

"O Governo russo tem a escolha: prosseguir esta atitude agressiva face a outros países ou tornar-se num parceiro responsável que respeite o direito internacional", acrescentou.

O departamento de Estado norte-americano referiu-se num outro comunicado a "ciberataques generalizados" contra milhares de ‘sites’ da internet na Geórgia, considerando-os "operações destinadas a semear a divisão, criar insegurança e sabotar as instituições democráticas".

Apelou ainda à Rússia para "acabar com este comportamento na Geórgia e em outras regiões".

O National Cyber Security Centre (NCSC), organização britânica sobre cibersegurança, avaliou "com o mais elevado nível de probabilidade que em 28 de outubro de 2019 o GRU efetuou ciberataques em larga escala", precisou o ministério dos Negócios Estrangeiros.

Estas ataques visaram sites do governo georgiano, tribunais, ONG, media e empresas, e perturbaram os programas de duas cadeias televisivas.

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