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Político opositor venezuelano Freddy Guevara foi detido por funcionários dos serviços de informação. Mulher de Guaidó denunciou a detenção.
O Ministério Público da Venezuela (MP) emitiu um comunicado confirmando que o político opositor venezuelano Freddy Guevara foi detido por funcionários dos serviços de informação e que será acusado de vários crimes, entre eles terrorismo e traição à pátria.
Reuters
"O MP solicitou uma ordem de detenção contra Freddy Guevara, que foi detido pelo Serviço Bolivariano de Inteligência [SEBIN, serviços de informação] devido às suas ligações a grupos extremistas e paramilitares associados ao Governo colombiano", começa-se por explicar no comunicado.
No documento, o procurador-geral Tarek William Saab explicou que "dois procuradores com jurisdição nacional foram nomeados para levar a cabo esta investigação".
"Este cidadão, que tem tido um registo público de participação em atos de violência no passado será acusado dos crimes de terrorismo, de atentado contra a ordem constitucional, de associação para cometer um crime e de traição à pátria", adianta-se.
No comunicado adianta-se que "o MP, juntamente com todas as instituições do país, reitera o seu compromisso com a Justiça na defesa da paz e tranquilidade de toda a população perante os ataques violentos que procuram desestabilizar".
Segunda-feira, efetivos das Forças de Ações Especiais (FAES), da Polícia Nacional Bolivariana, tentarem encontrar o líder político opositor Juan Guaidó, detendo, entretanto, o ex-vice-presidente do parlamento, o oposicionista Freddy Guevara.
As ações das FAES foram denunciadas através da rede social Twitter por Fabiana Rosales, mulher de Juan Guaidó, que confirmou, posteriormente e pela mesma via, a detenção de Freddy Guevara.
"Neste momento, os funcionários de FAES estão na cave da minha casa. Homens encapuzados com armas rodeiam a carrinha onde está o ‘Presidente’ Juan Guaidó", escreveu Fabiana Rosales no Twitter.
Entretanto, a equipa de comunicação de Guaidó partilhou, através das redes sociais, várias fotografias em que é possível ver pessoas em uniforme, armadas, alegados efetivos das FAES, no edifício onde aquele dirigente da oposição reside, em Santa Fé, no leste de Caracas.
O próprio Freddy Guevara chegou a transmitir em vivo, por Instagram, o momento em que funcionários policiais, encapuzados, rodearam a sua viatura, numa autoestrada em Caracas.
"Decidi ficar no meu país, apesar de todos estes problemas, e da possibilidade de voltar a ser detido, sabendo que estamos num regime ditatorial (…) estou convencido que fiz o correto e vou continuar a fazer o correto", explica Freddy Guevara num vídeo, pouco antes da sua detenção.
Freddy Guevara, de 35 anos, foi acusado pelas autoridades locais de instigar à realização de protestos antigovernamentais em 2017. Em setembro de 2020 obteve liberdade plena quando o Presidente Nicolás Maduro concedeu um indulto a uma centena de presos políticos, no âmbito de negociações com a oposição.
Militante do partido opositor Vontade Popular (centro-esquerda) esteve refugiado na embaixada do Chile em Caracas durante três anos.
Domingo, durante um discurso transmitido pela televisão estatal venezuelana, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro anunciou que nas próximas horas seriam conhecidos "elementos, provas, da articulação da ultradireita golpista" com situações de violência ocorridos na semana passada em Caracas, quando grupos criminosos se confrontaram com as forças de segurança.
Segundo Nicolás Maduro, a oposição tinha um plano para provocar "uma insurreição popular armada desde os bairros de Caracas" e gerar "uma guerra civil entre venezuelanos".
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