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Venezuela lança plano de vacinação com mais de 11 milhões de doses

Maduro anunciou o lançamento de um plano de vacinação "totalmente gratuito" de mais de 11 milhões de doses que conta com a assessoria da OMS.

O presidente da Venezuela anunciou na sexta-feira o lançamento de um plano de vacinação "totalmente gratuito" de mais de 11 milhões de doses a desenvolver até 13 de Maio e que conta com a assessoria da Organização Mundial da Saúde.

Numa acção do seu governo, transmitida pelo canal estatal VTV, no dia em que arrancou a iniciativa, Nicolás Maduro afirmou que até àquela data decorre um "processo de vacinação geral totalmente gratuito com mais de 11 milhões de doses".

"A nossa meta é vacinar nove milhões de pessoas (…) a nível nacional", declarou o chefe de Estado venezuelano, citado pela agência Efe.

Segundo Nicolás Maduro, o plano inclui vacinas contra a tuberculose, hepatite B, poliomielite, sarampo e difteria, entre outras doenças.

O ministro da Saúde, Luis López, esclareceu que o plano inclui vacinas contra 14 doenças e que as injecções podem ser tomadas em 5.468 pontos fixos e 92 itinerantes, estes últimos com o objectivo de se deslocarem casa a casa.

Segundo Luis López, no âmbito desta iniciativa há vários dos 23 estados venezuelanos considerados "prioritários", para os quais o plano contempla "mais quantidade de doses e diferentes tipos de vacinas".

"Vamos intensificar a vacinação, atacar a questão da malária", mas também as doenças relacionadas com os vírus Zika ou dengue, adiantou o governante.

A oposição venezuelana e várias entidades ligadas à saúde asseguram que desde há anos que a situação do sector é crítica por falta de investimento e escassez de medicamentos.

Protestos relacionados com esta situação têm ocorrido no país, situação que levou a oposição a pedir ao governo de Nicolás Maduro que permita a criação de um canal humanitário para a entrada no país de medicamentos, entre outros bens, o que aquele negou.

Na sexta-feira, o Presidente da Venezuela reafirmou que a falta de fármacos se deve à "guerra económica contra o seu governo" e que por esse motivo teve problemas na sua aquisição.

"Perdemos meses com contas bloqueadas e não podíamos pagar os medicamentos (..) até que pudemos desbloquear e comprar os remédios", declarou.

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