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Venezuela com maior número de infeções diárias desde o início da pandemia

O país registou 351 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 5.130.

A Venezuela registou 351 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais alto de infeções diárias desde o início da pandemia, elevando o total para 5.130, anunciaram as autoridades.

Este foi o terceiro dia consecutivo em que o número de casos de transmissão comunitária (249) ultrapassou os casos importados (102).

Desde o primeiro caso de covid-19 no país, em meados de março, as autoridades contabilizaram 42 mortes devido à doença, com um óbito registado nas últimas 24 horas.

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse na televisão estatal que há pontos nas fronteiras "sem controlo sanitário", anunciando a criação de "zonas estratégicas de defesa", que ficarão debaixo de controlo militar. É o caso dos estados de Táchira e Zulia, na fronteira com a Colômbia.

O aumento do número de infetados no país surge durante a implementação de um programa de alívio da quarentena, que prevê sete dias de confinamento, seguidos de outros sete de flexibilização.

Na próxima semana, que deveria ser de flexibilização, 12 estados "onde o vírus está a circular" vão manter-se em quarentena estrita, anunciou a vice-presidente.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 495 mil mortos e infetou mais de 9,87 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.