Uns foram arrastados por enchentes, enquanto outros desapareceram após deslizamentos de terras.
Uma pessoa morreu e outras sete estão desaparecidas, este sábado, depois de chuvas "sem precedentes" terem causado inundações e deslizamentos de terra na região costeira de Ishikawa, no Japão, avançaram as autoridades locais. Os dilúvios causaram o transbordamento de pelo menos uma dúzia de rios e ainda a inundação das casas.
Mandatory credit Kyodo/via REUTERS
A única vítima registada, assim como um dos desaparecidos, terão sido arrastados pelas enchentes, em Suzu, segundo a Câmara Municipal da localidade, enquanto dois dos desaparecidos foram levados pelas fortes correntes do rio, reportou a emissora japonesa NHK. Sabe-se que em Wajima, quatro pessoas desapareceram após um deslizamento de terra. Estas últimas estavam entre os 60 trabalhadores da construção civil que reparavam um túnel danificado pelo terramoto de janeiro, segundo acrescentou a NHK.
"Pedi [aos empreiteiros] que verificassem a segurança dos trabalhadores, mas ainda não conseguimos contactar quatro pessoas", disse à Agência France Press o funcionário do governo, Koji Yamamoto.
O incidente levou, assim, a uma ordem de evacuação de mais de 40 mil pessoas de quatro cidades. No final da tarde de sábado, apenas 1.350 residentes estavam abrigados em centros comunitários designados, ginásios escolares e outras instalações da cidade, confirmaram as autoridades.
A situação surgiu após a Agência Meteorológica do Japão (JMA) ter emitido, este sábado, o seu mais alto nível de alerta de "risco de vida", devido a chuvas torrenciais em várias cidades da província de Ishikawa – um cenário que deverá durar até ao meio-dia de domingo.
"Este nível de chuvas nunca foi registado nesta região. Os residentes devem garantir a sua segurança imediatamente. O risco para suas vidas é iminente", pediu aos repórteres o meteorologista da JMA, Sugimoto Satoshi.
Só na manhã de sábado foram registados em Wajima mais de 120 milímetros de chuva, informou a NHK – a mais forte na região desde o início dos registros. Imagens da mesma emissora mostravam uma casa de madeira partida e inclinada após ter sido aparentemente atingida por um deslizamento de terra vindo de uma colina íngreme.
Nesta localidade não foram registados feridos. Contudo, o mesmo não aconteceu na cidade de Noto, onde duas pessoas ficaram gravemente feridas enquanto visitavam a sua casa danificada pelo terramoto de janeiro. Foram atingidas por um deslizamento de terras.
Cerca de 6 mil famílias ficaram também sem energia e um número desconhecido de pessoas ficaram sem água corrente, acrescentou a Agência France Press.
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