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UE renova sanções autónomas para Coreia do Norte, as mais severas impostas a um país

30 de julho de 2020 às 12:30
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Sanções são aplicadas a 57 pessoas e nove entidades incluídas nas listas por contribuírem para os programas da RPDC relacionados com armamento nuclear, mísseis balísticos e outras armas de destruição maciça.

O Conselho da União Europeia (UE) confirmou hoje a lista de pessoas e entidades sujeitas às sanções autónomas impostas pela UE contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), renovando as mais severas restrições impostas a um país.

O Conselho da UE informa, em comunicado, que em causa estão medidas restritivas como "proibição de viajar e congelamento de bens", que já estão "atualmente em vigor contra as pessoas e entidades cujos nomes constam das listas" e que "continuarão a aplicar-se por um ano, até à próxima revisão anual".

Estas sanções são aplicadas a 57 pessoas e nove entidades incluídas nas listas por contribuírem para os programas da RPDC relacionados com armamento nuclear, mísseis balísticos e outras armas de destruição maciça ou ainda por evasão a sanções, precisa a estrutura.

O Conselho da UE aponta que "as sanções da UE contra a RPDC são as mais severas alguma vez impostas a um país", tendo sido adotadas "em resposta às atividades de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos levadas a cabo pela Coreia do Norte, que violam várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

A estrutura lembra, ainda, que a UE tem vindo a "manifestar reiteradamente a sua firme convicção de que a paz e a desnuclearização duradouras na península da Coreia têm de ser alcançadas por meios pacíficos e que a única forma de atingir esse objetivo será levar por diante o processo diplomático".

Esta confirmação das sanções entra em vigor na sexta-feira após publicação no Jornal Oficial da UE.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.