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A declaração da parceria inclui a promessa de que ambas as partes "continuarão a trabalhar no sentido de promover a democracia, as liberdades fundamentais e os direitos humanos, igualdade de género e igualdade de oportunidades".
A União Europeia (UE) fechou um acordo de 7,4 mil milhões de euros com o Egito para ajudar a impulsionar a economia daquele país, numa tentativa de trazer estabilidade à região e evitar outra crise migratória na Europa.
The Egyptian Presidency/Handout via REUTERS
"A presença de seis líderes europeus hoje [no domingo] mostra como valorizamos profundamente a nossa relação. Partilhamos os nossos interesses estratégicos na estabilidade e na prosperidade", disse Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ao presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi. "E dado o vosso peso político e económico e a vossa localização estratégica numa vizinhança muito conturbada, a importância das nossas relações só irá aumentar com o tempo."
Após "um trabalho diplomático intenso e eficaz", entre a UE e o Egito nos últimos meses, seis dirigentes da UE (os primeiros-ministros de Itália, Grécia, Áustria, Chipre e Bélgica, e a presidente da Comissão Europeia) estiveram no Cairo, este domingo, para selar o acordo.
Esta parceria estratégica UE-Egito, com a duração de três anos, envolve 5 mil milhões de euros em empréstimos em condições favoráveis para apoiar as mudanças económicas, 1,8 mil milhões de euros para apoiar os investimentos do setor privado e 600 milhões de euros em subvenções, incluindo 200 milhões para a gestão da migração.
Ursula von der Leyen, que chefiou a delegação, afirmou que o acordo sublinha a "localização estratégica" do Egito numa "vizinhança conturbada" e o "papel vital" que desempenhava na estabilidade da região.
"Estamos todos extremamente preocupados com a guerra em Gaza e com a situação humanitária catastrófica que se está a desenrolar", reconheceu Ursula von der Leyen. "Gaza está a passar fome e não podemos aceitar esta situação. É fundamental chegar rapidamente a um acordo sobre um cessar-fogo que liberte os reféns e permita que mais ajuda humanitária chegue a Gaza."
Após várias críticas de alguns eurodeputados, a União Europeia afirmou que se esforça por trabalhar com os seus vizinhos de forma a melhorar a democracia e o cumprimento dos direitos humanos através de parcerias. A declaração da parceria inclui a promessa de que ambas as partes "continuarão a trabalhar no sentido de promover a democracia, as liberdades fundamentais e os direitos humanos, igualdade de género e igualdade de oportunidades."
Abdel Fatah al-Sisi foi elogiado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, pelo papel desempenhado pelo Egito, juntamente com os Estados Unidos e o Qatar na prossecução de esforços para pôr termo à guerra em Gaza. Meloni também abordou a questão da migração, um tema importante para Itália, um dos principais pontos de chegada de migrantes à Europa.
Giorgia Meloni mencionou que a melhor forma de evitar a migração massiva para a Europa não passa apenas por desmantelar grupos de tráfico de seres humanos, mas também "reafirmar os seus direitos" no continente africano e ajudar a desenvolver as suas economias. "É exatamente isso que estamos a fazer hoje", garantiu.
Já o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, aproveitou a oportunidade para pressionar Israel. "A situação atual em Gaza é inaceitável", afirmou, acrescentando que o Tribunal Internacional de Justiça já tomou uma decisão provisória que obriga Israel a aumentar o acesso de ajuda humanitária. "O que temos visto na prática é o contrário."
Os governos europeus estão preocupados com o risco de instabilidade no Egito, país com 106 milhões de habitantes, que tem tido dificuldade em obter fundos estrangeiros. As dificuldades económicas e a pobreza têm levado cada vez mais pessoas a abandonar o país.
Já a Grécia e Itália estão preocupados com uma nova crise humanitária de refugiados, tanto de Gaza como do Egito, que acolhe atualmente cerca de 9 milhões de migrantes, dos quais 4 milhões do Sudão e 1,5 milhões de Sírios, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações da ONU.
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