Inquérito de destituição aponta que o presidente dos EUA “condicionou um convite” ao presidente da Ucrânia para uma “ida à Casa Branca e ajuda militar à Ucrânia” mediante o “anúncio de inquéritos favoráveis à sua campanha”.
O inquérito de 300 páginas sobre o impeachement - destituição - de Trump, visando abusos de poder do presidente dos EUA para que a Ucrânia ajudasse nas eleições de 2020, foi divulgado esta terça-feira por Democratas da Câmara dos Representantes.
O relatório, refere o New York Times, indica que Trump "colocou os seus interesses pessoais e políticos à frente dos interesses nacionais dos EUA", procurando minar a democracia norte-americana e colocar em causa a segurança do país.
"O inquérito de destituição mostrou que o Presidente Trump, pessoalmente e através de agentes, dentro e fora do governo, solicitou a ingerência de um país estrangeiro, a Ucrânia, para favorecer a sua campanha de reeleição", refere o relatório redigido pela comissão de Informações da Câmara dos Representantes, composta na sua maioria por democratas.
O mesmo indica que Trump "condicionou um convite" a Volodymyr Zelenski para uma "ida à Casa Branca e a ajuda militar à Ucrânia" mediante o "anúncio de inquéritos favoráveis à sua campanha", além uma "campanha nunca vista antes de obstrução a este inquérito de destituição" - evitando a divulgação de documentos de organismos como o Departamente de Estado, da Defesa e da Casa Branca e instruindo possíveis testemunhas a não cooperarem.
Segue-se agora uma nova fase neste processo de impeachment, cabendo à Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes decidir se Donald Trump deve ou não ser removido do seu cargo. A agenda do organismo prevê que o debate sobre o processo comece esta quarta-feira com uma audição pública a quatro constitucionalistas sobre os padrões históricos daquilo que é um impeachment e se as ações de Trump constituem "crimes graves" que preveem a sua destituição.
Trump colocou "interesses pessoais à frente dos EUA"
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