Durante toda a noite, registaram-se fortes bombardeamentos na Ucrânia. Zelensky ripostou e decretou Dia da Europa.
A Ucrânia está em alerta máximo depois de o exército russo ter atacado o país com mísseis e drones durante toda a noite. Os bombardeamentos começaram 24 horas antes de a Rússia assinalar o Dia da Vitória, data que marca o triunfo soviético face à Alemanha de Hitler.
REUTERS
Até ao momento há registo de pelo menos cinco feridos, na região de Kiev, e estragos em várias zonas da capital, bem como um incêndio num armazém de alimentos em Odessa. Já os militares dão conta de 16 mísseis atirados entre as regiões de Kharkiv, Kherson, Mykolaiv e Odessa e mais de 61 ataques em zonas povoadas.
Depois de uns meses de confrontos menos intensos, os especialistas ouvidos pelaReutersacreditam que Vladimir Putin procura algum tipo de vitória para marcar o feriado nacional do seu país. Uma das hipóteses passará pela tentativa de reconquista da cidade de Bakhmut.
O presidente da Ucrânia já reagiu e decretou que o dia 8 de maio passasse a ser marcado como o Dia da Memória e Vitória e que o dia 9 fosse considerado o Dia da Europa.
Para alguns o gesto é um reflexo claro de uma separação total da Ucrânia face à Rússia. Já no entender de Volodymyr Zelensky, o ato justifica-se tendo em consideração que o "antigo mal" regressou à Europa, mas agora nas mãos de uma "Rússia moderna" que mantém os mesmos ideais da "escravidão e destruição".
Através de uma publicação na sua conta pessoal de Telegram, o presidente ucraniano reforçou a ideia de que a Europa tem de se juntar para "derrotar o mal" e "garantir que mais ninguém escravize outros povos ou destrua mais países".
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.