Omar Shakir, diretor da Human Rights Watch, foi acusado de apoiar um boicote ao estado judeu, devido às atividades contra a ocupação de territórios na Cisjordânia.
O Supremo Tribunal de Israel ratificou esta terça-feira a decisão de expulsar o norte-americano Omar Shakir, diretor da organização humanitária Human Rights Watch (HRW) para Israel e territórios palestinianos, acusado de apoiar um boicote ao Estado judeu.
A decisão de expulsar Shakir pertence agora ao Governo israelita, que revogou em 2018 a sua autorização de residência referindo que o diretor da HRW apoia uma campanha para boicotar Israel.
Um tribunal de primeira instância ordenou, em abril passado, a deportação de Omar Shakir com o argumento de que as suas atividades contra a ocupação de territórios na Cisjordânia equivalem a um boicote a Israel.
O diretor da organização dos direitos humanos recorreu ao Supremo, mas este tribunal decidiu hoje manter a sentença já dada.
A lei israelita impede a entrada no país daqueles que apoiam publicamente um boicote a Israel ou à sua ocupação da Cisjordânia.
A Human Rights Watch contesta a posição judicial, assegurando que nem a organização nem Omar Shakir planearam qualquer boicote a Israel e lembrou que o diretor da HRW é cidadão norte-americano.
A organização humanitária apelou ainda às empresas para que deixem trabalhar os territórios ocupados.
No ano passado, a HRW publicou um relatório no qual referia as implicações negativas do negócio de alojamento local Airbnb nos territórios ocupados, tendo a empresa decidido retirar as mais de 200 ofertas disponíveis nos territórios israelitas atualmente ocupados.
A decisão judicial estava a ser adiada há meses, mas Shakir poderá agora ser deportado de imediato.
Supremo Tribunal de Israel confirma decisão de expulsar diretor de ONG
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