Sábado – Pense por si

"Só a vontade de construir a paz permitirá caminhos de futuro"

Presidente da República discursou nas cerimónias do Dia do Combatente e falou sobre os ataques aéreos na Síria.

O Presidente da República afirmou este sábado que só a vontade de construir a paz permitirá caminhos de futuro, ao referir-se ao ataque de "amigos e aliados" à Síria e à compreensão manifestada pelo Governo português.

"Memória, orgulho e coragem nos reúnem aqui hoje, Forças Armadas e Portugal, num dia em que Portugal já manifestou pelo seu Governo a compreensão para com a razão e a oportunidade da intervenção de três amigos e aliados, limitada a estruturas de produção e distribuição de armas estritamente proibidas pelo direito internacional e cujo uso é intolerável e condenável", disse Marcelo Rebelo de Sousa, Comandante Supremo das Forças Armadas.

Ao discursar nas cerimónias do Dia do Combatente, centenário da Batalha de La Lys e 82.ª romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido, no Mosteiro da Batalha, distrito de Leiria, o Chefe de Estado referiu-se ainda à posição do Governo liderado por António Costa, notando que, ao mesmo tempo, "apelava a uma investigação independente sobre crimes de guerra e a uma solução política negociada e pacífica, dramaticamente urgente, a pensar naquele povo martirizado".

"Numa região de que acabo de chegar e onde só o fim da escalada, escalada de violência e a vontade de construir a paz permitirão caminhos de futuro", continuou, numa alusão à visita ao Egipto que terminou na sexta-feira, acrescentando que os tempos actuais são "difíceis e, por isso, tempos que mais do que todos os outros convidam a esta evocação da memória, do orgulho e da coragem das nossas Forças Armadas".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.