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"Sim" lidera no referendo da Turquia

As assembleias de voto já encerram em todo o país. "Sim" segue na frente do referendo presidencialista na Turquia

As últimas assembleias de voto do crucial referendo presidencialista na Turquia encerraram este domingo, 16, pelas 17h locais (15h em Lisboa), enquanto nas regiões orientais do país as suas portas fecharam uma hora antes. "Sim" está na frente com 63% quando estão contados 1/4 dos votos, segundo avança aSIC Notícias

Depois da contagem dos votos de 25% das urnas, o "sim" lidera com 63,2% e o "não" contabiliza 36,8% dos votos.

A Turquia decidiu numa consulta popular sobre a substituição do actual modelo parlamentar por um sistema presidencialista, uma consulta que se tornou num autêntico plebiscito sobre a identidade da nação e cujo resultado determinará o seu modelo político e redefinirá as suas relações com a União Europeia (UE).

Cerca de 55,3 milhões de turcos foram chamados às urnas, quando as sondagens indicaram a possibilidade de vitória do "sim", que reforçaria os poderes do Presidente islamita-conservador Recep Tayyip Erdogan, ou do "não", uma opção apoiada pelos sectores laicos e pelo partido pró-curdo.

Cerca de 380.000 polícias e guardas foram deslocados em todo o país para garantir a segurança do referendo. O único incidente de registo ocorreu numa assembleia de voto na província de Diyarbakir (sudeste), com um balanço de três mortos e vários feridos após uma discussão entre membros de uma família.

Não existem sondagens à boca das urnas e os media estão proibidos de divulgar os resultados até às 19h (hora de Lisboa), apesar de a Alta Comissão Eleitoral poder antecipar o anúncio.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.