O empresário e antigo primeiro-ministro italiano de 84 anos teve de ser hospitalizado no dia 7 de abril em Milão, tendo sido submetido a análises das sequelas da covid-19.
O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi deixou na sexta-feira o hospital, em Milão, onde estava internado desde o início de abril para uma série de análises das sequelas da covid-19, avançaram hoje os órgãos de comunicação locais.
Sílvio Berlusconi fotogaleria líderes mundias com CovidReuters
O empresário de 84 anos teve de ser hospitalizado no dia 07 de abril no hospital San Raffaele, na cidade italiana de Milão, para se submeter a uma série de exames devido à sua doença cardíaca, mas também aos seus problemas respiratórios, agravados pela infeção pela covid-19, segundo o jornal "Il Corriere della Sera", citado pela agência EFE.
Após 24 dias de internamento, Berlusconi deixou o hospital na sexta-feira e voltou para a sua mansão em Arcore, na comuna italiana da região da Lombardia, onde continuará a estar sob controlo médico, acompanhado da sua namorada, a deputada da Forza Italia, Marta Fascina, de 31 anos.
O magnata italiano, com um marca-passo que regula o ritmo cardíaco desde 2006, tem problemas de saúde desde há muito tempo, inclusive já tinha estado internado em janeiro no hospital do Mónaco, onde ficou por alguns dias devido a problemas cardíacos.
O proprietário da Mediaset foi infetado pelo novo coronavírus em setembro de 2020 e ficou internado com uma pneumonia bilateral no hospital italiano San Raffaele, embora tenha recebido alta dois dias depois.
Na sequência dos problemas de saúde, Berlusconi delegou questões políticas à sua mão direita e vice-presidente da conservadora Forza Italia, Antonio Tajani, ex-presidente do Parlamento Europeu.
Além disso, o empresário italiano interrompeu os processos judiciais que o envolvem devido aos seus anos no Governo.
Por outro lado, o ex-primeiro-ministro italiano adiou o julgamento de Milão, conhecido como "Ruby Ter", que tenta esclarecer se Berlusconi subornou testemunhas noutros processos para que mentissem sobre o que aconteceu nas suas festas com mulheres jovens.
Também atrasou a sentença de um ramo desse processo instruído em Siena, cidade situada na região da Toscana, no centro da Itália, no qual é acusado de comprar o silêncio do pianista da sua mansão, Danilo Mariani.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Os objectivos de Bruxelas de reduzir em 60% até 2050 as emissões de gases com efeito de estufa da indústria aérea surgem como cada vez menos realistas.
Estudos recentes demonstram que atividades artísticas – como desenho, pintura, escultura ou colagem – não só promovem a expressão emocional e a catarse, como induzem estados de relaxamento que reduzem os níveis de cortisol.
Os resultados do “clube do coração” têm mais peso no quotidiano de milhões de portugueses do que as decisões políticas que, na realidade, moldam o seu futuro. Esta obsessão transforma-se em anestesia.