O Governo britânico explicou que o sistema irá ajudar as pessoas a obterem uma rápida e correta informação sobre saúde, com maior impacto nos cidadãos mais idosos, invisuais.
O serviço de saúde britânico está a trabalhar com a assistente de voz Alexa, serviço daAmazon, para responder a questões médicas com o apoio do 'site' oficial, foi esta quarta-feira anunciado.
O Governo britânico explicou que o sistema irá ajudar as pessoas a obterem uma rápida e correta informação sobre saúde, com maior impacto nos cidadãos mais idosos, invisuais.
Além disso, irá ajudar aqueles que têm dificuldade em aceder à Internet, além de atenuar a pressão sobre osmédicos.
Através dos algoritmos da Amazon, o serviço de voz Alexa poderá responder a questões colocadas pelos utilizadores sobre doenças comuns como constipação ou varicela com informação verificada pelo Serviço Nacional de Saúde britânico.
Este é uma parte do plano de modernização do Governo britânico para fornecer mais serviços de saúde digitais.
"Queremos capacitar cada doente a ter um melhor controlo dos seus cuidados de saúde", afirmou o secretário da Saúde, Matt Hancock, citado pelas agências.
Por sua vez, os defensores da proteção de dados consideraram que tornar mais fácil o acesso das pessoas a aconselhamento médico é um passo na direção certa, mas manifestaram receios relativamente à parceria e suas implicações.
"A Amazon é uma empresa com um histórico preocupante no que respeita ao tratamento de dados dos seus utilizadores", afirmou Eva Blum-Dumontet, uma investigadora do Privacy International.
"A nossa informação médica é, na sua maioria, informação sensível sobre nós e muito pode ser inferido a partir de questões que colocamos e das pesquisas que fazemos quando temos preocupações relativas à saúde", apontou.
As preocupações relativas à assistente de voz surgem na sequência de relatórios que apontam que serviços como a Alexa estão a ouvir e a gravar conversas nos lares.
Tal decorre da entrada em junho de um processo num tribunal federal norte-americano a acusar a Amazon de violar leis em oito Estados por gravar crianças sem consentimento e através dos dispositivos Alexa.
A Amazon voltou hoje a assegurar aos seus utilizadores que a sua informação será mantida confidencial e não será partilhada com terceiros, nem usada para venda de produtos ou para desenhar um perfil de saúde.
"A confiança dos clientes é o mais importante e a Amazon leva a privacidade muito a sério", refere a tecnológica num comunicado, em que acrescenta que são os utilizadores que controlam o histórico das suas interações e que podem apagar as gravações.
Reino Unido vai usar Alexa da Amazon para dar conselhos médicos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há uma data que, anualmente, marca discretamente o princípio do fim. O Earth Overshoot Day marcou o ponto de ruptura, expondo o descompasso entre o que exigimos da Terra e o que esta consegue repor.
José olhava para o álbum com expressão nostálgica. "A Patrícia perguntou-me no outro dia se não me arrependo de ter estragado a família. E eu não soube o que responder."
A sordidez da vida política tem-se acentuado de uma forma tão ignominiosa que não consigo deixar de tomar posição acerca dessa baixeza que se está a tornar “o novo normal” dos terríveis tempos que estamos a viver.