Sábado – Pense por si

Salah Abdeslam declarado culpado pelo tiroteio em Bruxelas

23 de abril de 2018 às 09:22
As mais lidas

O único sobrevivente de uma célula jihadista que levou a cabo os atentados de Paris foi declarado culpado pela sua participação num tiroteio com a polícia em Bruxelas.

Salah Abdeslam, o único sobrevivente de uma célula jihadista que levou a cabo os atentados de Paris, em Novembro de 2015, foi declarado culpado esta segunda-feira pela sua presumível participação num tiroteio com a polícia em Bruxelas, a 15 de Março de 2016.

Abdeslam é suspeito de ter desempenhado um papel fundamental nos preparativos dos ataques mais mortíferos alguma vez cometidos em França, ao alugar os carros utilizados nos atentados, os apartamentos utilizados pelos elementos da célula terrorista e ao transportar membros desta através da Europa.

Esta segunda-feira, o terrorista foi julgado em Bruxelas pela sua participação noutro tiroteio com a polícia em Bruxelas, a 15 de Março de 2016. No primeiro dia de julgamento, Salah recusou-se a prestar quaisquer declarações, tendo apenas dito que confia no seu deus – "Alá". Está a ser julgado juntamente com um suposto cúmplice, Sofiane Ayari.

No Palácio de Justiça de Bruxelas, Abdeslam fez várias referências à sua religião, o Islão, e lançou críticas ao sistema de Justiça, afirmando que "os muçulmanos são julgados e tratados da pior forma" e não beneficiam do princípio de presunção de inocência.

Foi capturado na comuna de Molenbeek, não impedindo dias depois dois atentados suicidas na capital belga: no aeroporto internacional de Zaventem e na estação de metro de Maalbeek, que fizeram 35 mortos

De acordo com a Procuradoria federal belga, os atentados de Paris e de Bruxelas, bem como o ataque gorado no comboio de alta velocidade Thalys entre Amesterdão e Paris, em Agosto de 2015, estão relacionados e resultam, "provavelmente, de uma única operação" do grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.