Nas últimas 24 horas, Rússia confirmou mais de 11 mil novos casos e tornou-se o país com mais infetados pela Covid-19 na Europa durante a última semana.
A Rússia ultrapassou a marca de 200.000 casos confirmados de covid-19, com um elevado número de contágios diários, o que a torna o país mais afetado da Europa na última semana.
A Rússia registou hoje 11.012 novos casos de contágio com covid-19, elevando para 209.688 o total desde o início da pandemia, disseram as autoridades russas.
O número de mortes na Rússia permanece relativamente baixo, em 1.195, segundo as estatísticas hoje divulgadas pelas autoridades, enquanto o número de novos casos positivos continua acima dos 10.000 pelo sétimo dia consecutivo.
As autoridades russas dizem que o aumento no número de casos, ao longo da semana passada, é explicado pela multiplicação de testes realizados - 5,4 milhões de acordo com a contagem de hoje - e não por uma aceleração da propagação, o que pode explicar a baixa mortalidade.
O objetivo da triagem em massa é rastrear casos assintomáticos ou leves de covid-19, que não são necessariamente contados em outros países, devido à falta de acesso a testes.
Mas alguns especialistas na Rússia duvidam desta versão oficial e da veracidade das estatísticas de mortalidade.
Michael Ryan, diretor executivo de emergências em saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse na sexta-feira que "a Rússia provavelmente está a passar por uma epidemia tardia".
Moscovo, o epicentro da epidemia na Rússia e na Europa, estendeu o confinamento até final de maio, permitindo que apenas algumas atividades reabram.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 276 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
Rússia ultrapassa os 200 mil casos de Covid-19 e é o novo epicentro europeu de pandemia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.