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Rússia quer que ONU condene ataque dos aliados à Síria

14 de abril de 2018 às 16:56
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Reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU já está a decorrer.

A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, requerida pela Rússia, sobre os ataques realizados este sábado pelos Estados Unidos, em conjunto com o Reino Unido e a França, contra alvos na Síria, já está a decorrer.

Uma breve intervenção do secretário-geral das Nações Unidas marcou o início dos trabalhos. António Guterres pediu uma investigação "aprofundada e independente" aos alegados ataques em Douma.

Ministro russo pede para ver provas de ataque químico na Síria

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, pediu para ver as provas que EUA, França e Reino Unido dizem ter do alegado ataque químico contra Douma, que originou os ataques desta madrugada na Síria.

"Eles disseram que os factos eram incontestáveis, mas que não os podem partilhar connosco", disse Lavrov num encontro com jornalistas em Moscovo, citado pela BBC.

"Não nos dão mais nada, limitam-se a citar meios de comunicação, redes sociais e o vídeo, o que é absurdo da parte de especialistas", acrescentou, citado pela agência russa Tass.

Projeto de resolução russo pede que ONU condene ataques

A Rússia distribuiu, pouco antes de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança requerida por Moscovo, um projeto de resolução que pede à ONU que condene a "agressão" armada ocidental contra a Síria.

O projeto de resolução de cinco parágrafos, citado pela agência francesa France Presse (AFP), refere uma "grande preocupação" perante a "agressão" contra um Estado soberano que viola, segundo Moscovo, "o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas".

A Rússia, um aliado do regime sírio, é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.