Sábado – Pense por si

Rússia diz que sanções podem afetar 200 mil empregos em Moscovo

"De acordo com a nossa previsão, cerca de 200 mil pessoas encontram-se sob o risco de perder o emprego", disse o presidente da Câmara de Moscovo.

Cerca de 200 mil pessoas em Moscovo podem perder o emprego na sequência do encerramento das empresas estrangeiras que abandonaram o mercado russo por causa das sanções ocidentais, disse hoje a autarquia da capital da Rússia.

REUTERS/Evgenia Novozhenina

"De acordo com a nossa previsão, cerca de 200 mil pessoas encontram-se sob o risco de perder o emprego", disse o presidente da Câmara de Moscovo, Serguei Sobianin, através do portar oficial da autarquia. 

O autarca refere que as autoridades aprovaram um programa de ajuda aos trabalhadores afetados e que prevê a aplicação de três milhões de rublos (33 milhões de euros) do Orçamento do Estado.

No final do mês de março, Serguei Sobianin disse que cerca de 300 empresas estrangeiras encerraram a atividade em Moscovo após terem sido decretadas as restrições ocidentais contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia. 

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.