Sábado – Pense por si

Rússia concede asilo a Bashar al-Assad

Lusa 08 de dezembro de 2024 às 19:01
As mais lidas

Depois da tomada de Damasco pelas forças da oposição, fonte do Kremlin confirmou a presença do ex-líder sírio, que esteve no poder durante 24 anos.

O Presidente deposto sírio Bachar al-Assad e a sua família estão em Moscovo, segundo agências de notícias russas, citadas pela AFP.

Reuters

Depois da tomada de Damasco pelas forças da oposição, fonte do Kremlin confirmou a presença do ex-líder sírio, que esteve no poder durante 24 anos.

"Assad e os membros da sua família chegaram a Moscovo. A Rússia, por razões humanitárias decidiu conceder-lhes asilo", referiu a mesma fonte, segundo a TASS e a Ria Novosti.

Os rebeldes declararam hoje Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrotar o governo sírio.

O Presidente sírio, no poder há 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), desconhecendo-se, para já, o seu paradeiro.

Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes se mostrou satisfeita por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.

No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro