Pelo menos 35 pessoas morreram durante um ataque a uma base militar nos arredores de Lviv e a 19 quilómetros da Polónia.
Um comboio que levava ucranianos em fuga da guerra foi atacado e o maquinista morreu. A informação foi avançada pela agência ferroviária da Ucrânia, de acordo com o jornal The New York Times. O comboio encontrava-se junto à estação de Brusyn quando foi atingido e dirigia-se a Lyman. Foi enviado outro comboio para retirar de lá a restante tripulação e passageiros, entre eles, 100 crianças.
A Rússia reivindicou o ataque à base militar de Yavoriv, acrescentando que matou 180 "mercenários estrangeiros" e destruiu uma grande quantidade de armas entregues por vários países. Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa, garantiu que a Rússia ia continuar a atacar mercenários estrangeiros. Neste ataque à base que fica a 19 quilómetros da fronteira com a Polónia, foram usadas armas de alta precisão e longo alcance.
Jake Sullivan, conselheiro da Casa Branca para as questões de segurança, avisou que a Rússia pagará um "preço altíssimo" caso lance um ataque com armas químicas à Ucrânia e que qualquer ataque em território da NATO irá espoletar uma resposta da Aliança. "O uso de armas de destruição massiva seria uma linha adicional chocante que Putin atravessaria em termos do seu ataque à lei e normas internacionais", afirmou ao canal norte-americano CBS.
A cidade de Mariupol está a ficar sem comida e água, de acordo com as informações prestadas pelas autoridades locais. A cidade portuária encontra-se cercada pelas tropas russas há 12 dias. A Ucrânia tentou enviar uma caravana com ajuda humanitária para a cidade. "As pessoas encontram-se numa situação difícil há 12 dias. Não há electricidade, água ou aquecimento na cidade. Quase não existem comunicações móveis. As últimas reservas de comida e água estão a acabar." Desde 24 de fevereiro, morreram 2.187 residentes de Mariupol.
O Centro de Acolhimento Temporário para refugiados ucranianos em Lisboa recebeu, numa semana de funcionamento, 394 pessoas, das quais 116 crianças com idade até aos 16 anos, revelou hoje o presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.
No final de uma reunião de balanço e avaliação da primeira semana de funcionamento do centro, Carlos Moedas salientou hoje que esta infraestrutura serve apenas de acolhimento temporário para os refugiados ucranianos que chegam a Lisboa, muitos dos quais já trazem referências de pessoas que conhecem em Portugal e seguem para outras zonas do país.
Por esse motivo hoje, o espaço tem apenas 130 refugiados ao seu cuidado, destacou, salientando que "o fluxo de refugiados está a aumentar" e ainda esta semana estão previstas várias chegadas.
No momento da morte, Brent Renaud tinha consigo um cartão de identidade que o identificava com o jornal The New York Times, com o qual já colaborou várias vezes. Porém, o jornal norte-americano reagiu à morte indicando que ele não estava a trabalhar com o diário na Ucrânia.
"Sentimo-nos muito tristes por saber da morte de Brent Renaud. Brent era um realizador talentoso que contribuiu com o The New York Times ao longo dos anos. Apesar de ter trabalhado connosco no passado, mais recentemente em 2015, não se encontrava a trabalhar com o jornal na Ucrânia." Segundo o jornal, Brent Renaud usava um crachá identificativo do Times que foi emitido há vários anos.
Morreu o realizador Brent Renaud, de 51 anos. Encontrava-se a trabalhar perto de Kiev e foi alvejado quando forças russas atiraram sobre o carro onde seguia. Um colega ficou ferido e foi levado para o hospital.
O presidente da Polónia, Andrzej Duda, deu uma entrevista este domingo em que considerou que o uso de armas químicas na Ucrânia seria um ponto de viragem que obrigaria a NATO a pensar seriamente em como responder. Também o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg disse que a Rússia pode usar armas químicas mas que tal passo seria um crime de guerra. "Nos últimos dias, ouvimos alegações absurdas sobre laboratórios de armas químicas e biológicas", afirmou.
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Quase 125 mil pessoas foram retiradas de zonas de conflito através dos corredores humanitários, anunciou Volodymyr Zelensky. O presidente ucraniano diz que a prioridade é Mariupol, onde 400 mil pessoas estão cercadas e não há água nem comida. Uma caravana de ajuda humanitária encontra-se a caminho, encontrando-se a cerca de 80 quilómetros da cidade.
O Papa Francisco condenou a guerra na Ucrânia de forma veemente este domingo, ao defender que a "agressão armada inaceitável" deve parar. O bombardeamento de hospitais e outros alvos civis é "bárbaro" e "sem razão estratégica válida". "Em nome de Deus peço-vos, parem com este massacre". O Papa ainda acrescentou que as cidades ucranianas arriscam ser "reduzidas a cemitérios".
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, revelou que o presidente da câmara de Dniprorudne, Yevhen Matveyev, foi raptado pelas forças russas. É o segundo caso depois do sequestro de Ivan Fedorov, o presidente da câmara de Melitopol.
Bom dia.
A Rússia atacou uma base militar que era utilizada por instrutores da NATO em Iavoriv, a 50 quilómetros de Lviv e a 19 quilómetros da fronteira com a Polónia. O número de mortos é de 35, mas pode ser revisto em alta.
Durante a noite, registaram-se ataques em Lviv e em Ivano-Frankivsk.
De acordo com o jornal Kyiv Independent, as morgues na Bielorrússia estão repletas de corpos de soldados russos, trazidos de comboio e levados para a Rússia de avião ou comboio.
O Governo adiou (de novo) a obrigação de uma “declaração de honra” inútil contra a corrupção.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
